quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Expansão do transporte de carga aérea na América Latina é de 5,9%


          A estatística mensal do transporte aéreo global de carga elaborado pela IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo) registrou um aumento interanual de 5,9% em junho na tonelagem FTK (tonelagem de carga por quilômetro transportada). Os dados mantiveram a tendência de alta na movimentação no continente, liderando percentualmente, o setor.
          A demanda de FTK internacional de desacelerou no mês na comparação com maio. Mesmo assim, continua com uma tendência muito superior ao promedio qüinqüenal, de 1,6%. No primeiro semestre deste ano, o setor cresceu 10,1% em relação as demais regiões globais.
          É o caso das companhias aéreas da América do Norte e do Oriente, que cresceram 3,8% interanual em junho de 2018, respectivamente. Na Europa, houve um incremento de 3,3% interanual no mês. Mais atrás ficou a região da Ásia-Pacífico, com elevação FTK de somente 1,5% interanual em junho. Já na África houve queda de 8,5% interanual no mesmo mês. A IATA também indicou em seu informe que as FTK em nível global aumentaram 2,7% interanual em junho, mantendo a tendência de queda iniciada em princípio deste ano.
          Quanto à capacidade medida em toneladas de carga por quilômetro disponível (AFTK), houve aumento de 4,1% em junho último, mantendo uma demanda aquecida pelo quarto mês consecutivo. A situação é atribuída a diversos fatores como a necessidade de repor a queda dos FTK, que se acelerou desde março. A baixa no Índice de Gestores de Compras (PMI) até seu nível mais baixo desde 2016 aponta para desaceleração do comércio mundial, decorrente do incremento das restrições ao comércio internacional.
          A isto se soma a suspensão de operações da Nippon Cargo Airlines durante a segunda quinzena de junho, que contribuiu para uma redução de 0,5% no volume. Com base nestas cifras, o conselheiro delegado da IATA, Alexandre de Juniac, disse que as tensões no comércio internacional são uma ameaça real. “O transporte de carga aérea segue sendo um negócio difícil que enfrenta grandes riscos. Apesar disso, esperamos um crescimento de 4% no final do ano”, previu.
         

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