O Governo
do Paraná lançou nesta quarta-feira, 22, o edital para remoção de formações
rochosas que são obstáculos para a navegação na entrada do Porto de Paranaguá.
A obra, chamada de derrocagem, é aguardada há décadas pela comunidade portuária
e vai permitir que os portos paranaenses recebam navios maiores, com capacidade
de carga superior.
O investimento previsto é de quase R$
32 milhões com recursos próprios dos Portos do Paraná. “Estas rochas estão
localizadas na área de manobra dos navios e limitam a profundidade na entrada
da baia. Com a remoção, junto com os investimentos de dragagem, teremos ganhos
operacionais efetivos”, explica o diretor-presidente, Luiz Fernando Garcia.
Na obra, considerada emergencial,
serão removidos seis maciços de rochas que somam 22,3 mil metros cúbicos. A
menor delas tem 361 metros cúbicos e a maior 8 mil. As formações são parte de
um complexo conhecido como Pedra da Palangana, com mais de 200 mil metros
cúbicos, e está localizada no canal principal de acesso ao Porto de Paranaguá,
um pouco à frente do Terminal de Contêineres.
De acordo com o diretor de Engenharia
e Manutenção dos portos, Rogério Barzellay, o edital prevê a contratação do
projeto executivo e da execução da obra. “O projeto básico já foi feito e a
obra já está licenciada pelo Ibama. Nossa previsão é que o processo de
contratação seja finalizado nos próximos seis meses. Depois disso, a
expectativa é que a empresa vencedora do certame finalize a obra em até oito
meses”.
A licença para a execução da derrocagem
está inserida na licença de instalação 1144/2016, da dragagem de aprofundamento
de 2017. O procedimento ocorrerá em várias etapas. Primeiro, um grupo de
mergulhadores verifica se existem peixes ou outros animais marinhos nas rochas.
Em seguida, utilizam um dispositivo que emite vibrações sonoras que repelem os
organismos para fora da área de impacto das explosões.
A fim de garantir o menor nível de
impacto possível aos organismos presentes na área a ser derrocada, antes da
primeira explosão é realizado ainda o monitoramento acústico com um dispositivo
sensível às frequências sonoras emitidas por golfinhos e botos e que permite
identificar se ainda há algum desses animais próximos à região de impacto.
O passo seguinte é a instalação de uma cortina de bolhas que reduz o
impacto da explosão e impede a reaproximação dos animais. Antes da detonação,
os mergulhadores permanecem espaçados para continuar a verificação da área.
Na sequência, uma barcaça equipada
com perfuradores se posiciona em cima das rochas e, então, faz furos nas pedras
que são carregados com explosivos. Após a explosão, uma draga mecânica equipada
com guindaste e grab (concha) ou escavadeira recolhe os pedaços menores das
rochas e os deposita em uma barcaça com cisterna. No cais, outro guindaste pega
as rochas da barcaça e carrega os caminhões que levam o material para o destino
determinado pelo Ibama. Todo o procedimento será acompanhado, desde a
contratação até um ano após a conclusão da obra, por um monitoramento ambiental
específico.
O Governo
do Paraná lançou nesta quarta-feira, 22, o edital para remoção de formações
rochosas que são obstáculos para a navegação na entrada do Porto de Paranaguá.
A obra, chamada de derrocagem, é aguardada há décadas pela comunidade portuária
e vai permitir que os portos paranaenses recebam navios maiores, com capacidade
de carga superior.
O investimento previsto é de quase R$
32 milhões com recursos próprios dos Portos do Paraná. “Estas rochas estão
localizadas na área de manobra dos navios e limitam a profundidade na entrada
da baia. Com a remoção, junto com os investimentos de dragagem, teremos ganhos
operacionais efetivos”, explica o diretor-presidente, Luiz Fernando Garcia.
Na obra, considerada emergencial,
serão removidos seis maciços de rochas que somam 22,3 mil metros cúbicos. A
menor delas tem 361 metros cúbicos e a maior 8 mil. As formações são parte de
um complexo conhecido como Pedra da Palangana, com mais de 200 mil metros
cúbicos, e está localizada no canal principal de acesso ao Porto de Paranaguá,
um pouco à frente do Terminal de Contêineres.
De acordo com o diretor de Engenharia
e Manutenção dos portos, Rogério Barzellay, o edital prevê a contratação do
projeto executivo e da execução da obra. “O projeto básico já foi feito e a
obra já está licenciada pelo Ibama. Nossa previsão é que o processo de
contratação seja finalizado nos próximos seis meses. Depois disso, a
expectativa é que a empresa vencedora do certame finalize a obra em até oito
meses”.
A licença para a execução da derrocagem
está inserida na licença de instalação 1144/2016, da dragagem de aprofundamento
de 2017. O procedimento ocorrerá em várias etapas. Primeiro, um grupo de
mergulhadores verifica se existem peixes ou outros animais marinhos nas rochas.
Em seguida, utilizam um dispositivo que emite vibrações sonoras que repelem os
organismos para fora da área de impacto das explosões.
A fim de garantir o menor nível de
impacto possível aos organismos presentes na área a ser derrocada, antes da
primeira explosão é realizado ainda o monitoramento acústico com um dispositivo
sensível às frequências sonoras emitidas por golfinhos e botos e que permite
identificar se ainda há algum desses animais próximos à região de impacto.
O passo seguinte é a instalação de uma cortina de bolhas que reduz o
impacto da explosão e impede a reaproximação dos animais. Antes da detonação,
os mergulhadores permanecem espaçados para continuar a verificação da área.
Na sequência, uma barcaça equipada
com perfuradores se posiciona em cima das rochas e, então, faz furos nas pedras
que são carregados com explosivos. Após a explosão, uma draga mecânica equipada
com guindaste e grab (concha) ou escavadeira recolhe os pedaços menores das
rochas e os deposita em uma barcaça com cisterna. No cais, outro guindaste pega
as rochas da barcaça e carrega os caminhões que levam o material para o destino
determinado pelo Ibama. Todo o procedimento será acompanhado, desde a
contratação até um ano após a conclusão da obra, por um monitoramento ambiental
específico.
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