A
Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) registrou, no 1º trimestre de 2019,
uma movimentação de 13.949.128 toneladas, o que corresponde a um aumento de
2,8% em comparação ao mesmo período de 2018. Os dados foram analisados e
divulgados pela Gerência de Inteligência de Mercado e Estatística da empresa
neste domingo, 12.
Esse crescimento é influenciado pelos
granéis sólidos, responsáveis por 84,4% da movimentação total, com destaque
para ferro gusa e trigo, operados no Porto do Rio de Janeiro; e minério de
ferro e carvão, operados no Porto de Itaguaí. Com uma movimentação total de
1.674.980 toneladas, o Porto atingiu um crescimento de 2,4% em relação ao 1º
trimestre do ano passado. O aumento deve-se à carga conteinerizada e granéis
sólidos, que representam 58% e 26%, respectivamente, da movimentação total do
porto, em toneladas.
A movimentação de contêineres no
Porto do Rio cresceu 14% na comparação com o 1º trimestre de 2018, com destaque
para o aumento de 58,8% na importação de longo curso de contêineres cheios da
arrendatária Libra. No caso da arrendatária Multiterminais, tanto a importação
como a exportação de longo curso registraram aumentos de 0,5% e 24%,
respectivamente. Já a movimentação de passageiros cresceu 25% no Terminal de
Cruzeiros Pier Mauá, devido as escalas de navios mais modernos, com maior
capacidade.
No Porto de Itaguaí, o crescimento
foi de 2,9% em relação ao 1º trimestre de 2018. O destaque é o aumento de 6,2%
na movimentação de granéis sólidos, que representam 92% da movimentação total
do porto. Essa alta é influenciada pela exportação de minério de ferro das
arrendatárias CSN e CPBS.
Já a movimentação de contêineres do
Porto de Itaguaí teve uma queda significativa de 24% em toneladas, ocasionado
por perdas de linhas de cabotagem por decisão da empresa de navegação, em
virtude da retração do mercado. Entretanto, vale ressaltar que a parceria entre
a MRS e o terminal Sepetiba Tecon tem viabilizado, por meio da ferrovia, um
serviço logístico eficiente e competitivo.
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