quinta-feira, 22 de novembro de 2018

OCDE reduz projeção de crescimento da economia brasileira em 2019

          A economia brasileira deve crescer 2,1% no próximo ano. Essa é a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país, divulgada nesta quarta-feira (21) pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). A estimativa é menor que a divulgada pela organização em setembro: 2,5%. Para este ano, o OCDE manteve a estimativa de 1,2%. Em 2020, a organização prevê crescimento de 2,4%.
          Segundo relatório da OCDE, o crescimento econômico do Brasil ganhará impulso em 2019 e 2020, à medida que o consumo privado, apoiado por melhorias no mercado de trabalho, aumentar. A organização também espera por recuperação do crédito e maior segurança política com a posse do novo governo.
          Entretanto, a OCDE diz que a incerteza política em torno da implementação das reformas permanece significativa e pode atrapalhar a recuperação. Mas a entidade ressalta que, se a incerteza desaparecer e as reformas avançarem, como se supõe, o investimento se tornará mais forte.
          A previsão para o crescimento da economia brasileira ficará abaixo da média mundial. A estimativa da OCDE para o crescimento da economia mundial é 3,7%, em 2018, 3,5%, no próximo ano e em 2020. Em setembro, a organização previa expansão de 3,7% tanto neste ano quanto em 2019.
          Para a OCDE, o crescimento das tensões comerciais é um risco para os investimentos, empregos e padrão de vida. Outro risco que pode reduzir o crescimento mundial, citado no relatório, é a alta dos preços do petróleo.
          O relatório indica que, apesar do crescimento da produção nos Estados Unidos e na Rússia, os preços têm subido desde o início do ano impulsionado pelo crescimento contínuo da demanda, crise na Venezuela e incertezas sobre o impacto das sanções sobre a produção no Irã. O relatório cita ainda o risco de desaceleração do crescimento da China e aumento mais intenso da taxa de juros dos Estados Unidos, com impactos sobre economias emergentes. (imagem do Centro Financeiro de São Paulo, o principal do Brasil)
 

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