O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)
recebeu nesta segunda-feira (26) comunicado de que as autoridades sanitárias do
Reino da Arábia Saudita aprovaram os modelos de Certificado Zoosanitário
Internacional (CZI) elaborados pelo Departamento de Saúde Animal de material
genético bovino e avícola provenientes do Brasil. Com isso, estão autorizadas
as exportações brasileiras de ovos férteis, pintos de um dia, embriões bovinos
“in vivo”, embriões “in vitro” e sêmen bovino.
A aceitação das
normas sanitárias é fruto de gestões realizadas pelo Ministério junto ao
Ministério de Meio Ambiente, Água e Agricultura saudita (MEWA). No mês passado,
foi realizada missão técnica ao país, liderada pelo secretário de Defesa
Agropecuária do Mapa, Luís Rangel, juntamente com o diretor do DSA, Guilherme
Marques, que contribuiu de maneira decisiva para o avanço nas negociações com
as autoridades árabes.
As negociações
sanitárias foram iniciadas no segundo semestre do ano passado, motivadas pelas
ações de prospecção de mercados realizadas pelo Mapa, em conjunto com o setor
produtivo brasileiro, onde se identificou como oportunidade de negócio a
exportação dessas commodities para o mercado saudita.
O ministro
Blairo Maggi ressaltou a importância da Arábia Saudita como parceiro comercial
do Brasil, que importou mais de US$2 bilhões em produtos do agronegócio
brasileiro em 2017. Além disso, destacou que a abertura de novos mercados
auxilia a diversificação da pauta e contribui para o alcance da meta de 10% de
participação do Brasil no mercado mundial de produtos agropecuários.
Em relação à
genética avícola, a ampliação de mercados importadores de ovos férteis e pintos
de um dia do Brasil encontra-se em expansão. Os principais fatores para as
sucessivas conquistas de mercados devem-se principalmente ao reconhecimento
internacional da condição sanitária dos plantéis avícolas nacionais, já que o
Brasil nunca teve casos de Influenza Aviária, disse o diretor do Departamento
de Saúde Animal do mapa, Guilherme Marques. Além disso, citou “o nível de
biosseguridade implementado pelos estabelecimentos produtores de genética
brasileira, as linhagens avícolas, a transferência de aspectos que permitem
desenvolver produtos com qualidade e produtividade”.
Com a aceitação
das propostas dos certificados veterinários, Arábia Saudita passa a integrar
grupo de cerca de 50 países das Américas, Oriente Médio, África, Europa e Ásia
que importam regularmente material genético avícola do Brasil.
Nas exportações de genética bovina, o
Brasil tem ampliado o número de mercados importadores de embriões bovinos “in
vivo”, embriões “in vitro” e sêmen bovinos, o que é atribuído por Marques a
“avanços sanitários das últimas décadas, entre os quais destacam-se o
reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em maio último,
como país livre de febre aftosa com vacinação. E inclui o melhoramento genético
nas raças de origem taurina e zebuína, a consolidação da produção e
transferência de embriões “in vivo”, e o crescente uso da fertilização
“in vitro”, além de investimento feito pelos centros de coleta e processamento
de sêmen e embriões em tecnologia e biosseguridade, para atendimento a exigências
internacionais.
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ResponderExcluirfantástico cheio de noticias não me canso de Elogiar já é a
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Embriões
Bovinos