O grupo
dinamarquês A. P. Moeller-Maersk anunciou nesta quarta-feira (14) que obteve
lucro de US$ 347 milhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo um
prejuízo de US$ 1,56 bilhão registrado no mesmo período de 2017. A receita, na
mesma base de comparação, cresceu 31% para US$ 10 bilhões. Excluindo os efeitos
relacionados à incorporação da transportadora marítima alemã Hamburg Süd, o
avanço foi de 12%.
Os números ficaram acima do que era
esperado pelo mercado. Um levantamento da consultoria americana FactSet feito
com analistas mostrava projeções de US$ 298 milhões para o lucro e de US$ 9,9
bilhões para receita. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e
amortização (Ebtida, na sigla em inglês) ficou em US$ 1,13 bilhão, 16,5% maior
na comparação anual.
A Maersk, que movimenta cerca de 18%
dos contêineres do mundo, foi beneficiada pelo aumento do preço dos fretes e
por ganhos de sinergia, entre outros fatores. Na comparação anual, as taxas de
frete cresceram 5,5%. Em relação ao segundo trimestre de 2018, o aumento foi de
4,8%. Pelo lado negativo, influenciou o aumento dos combustíveis no período.
Os volumes globais aumentaram de um
ano para outro, mas ficaram abaixo das previsões da companhia devido à redução
da demanda na maioria dos negócios. O comércio entre Ásia e Europa foi um dos
que apresentaram recuo, principalmente devido à redução das importações do
Reino Unido, da Turquia e da região do Mediterrâneo.
A Maersk revisou sua projeção para o
Ebitda de 2018 para o intervalo entre US$ 3,6 bilhões e US$ 4 bilhões. A
estimativa anterior estava na faixa de US$ 3,5 bilhões a US$ 4,2 bilhões.
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