Dois
memorandos de entendimento foram assinados nesta terça-feira (27) com o
governo da China. Um na área de pescados para avançar, a partir do
próximo ano, com o chamado prelist na liberação das plantas chinesas e
brasileiras. Outro, com o objetivo de finalizar protocolo relativo à
comercialização de frutas, por ambas as partes.
Blairo Maggi, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o ministro da
Administração Geral da Aduana Chinesa - GACC, Ni Yuefeng, que é responsável
pela autorização da entrada na China de animais, vegetais e seus produtos,
assinaram os documentos em audiência realizada em São Paulo.
O ministro informou, depois do encontro, que está sendo realizada missão
chinesa nos país, vistoriando plantas frigoríficas brasileiras de aves e de
bovinos, para habilitação de 75 novos pedidos. “Caso haja aprovação, haverá
novo e grande impulso nas exportações de produtos de origem animal para aquele
país. O Brasil já é o maior exportador de carne bovina para a China”, afirmou.
Hoje, são 63 plantas habilitadas de bovinos, suínos e aves.
De acordo com o secretário de Defesa Agropecuária do ministério, Luis Rangel,
“naturalmente, a missão deve detectar alguns itens que precisam ser
corrigidos ou explicados e o ministério já está pronto para fazer isso, o mais
rapidamente possível, a partir da apresentação do relatório”. Rangel disse esperar do governo chinês “que o relatório seja entregue até o
começo de janeiro.
Talvez consigam antecipar e termos uma decisão ainda na gestão do ministro
Maggi, para avançarmos no chamado prelist na liberação das plantas chinesas e
brasileiras e na finalização do protocolo de frutas, o que é muito importante”.
Rangel explicou que no caso de pescado há uma nova tentativa de validar
protocolo anterior. “Devido à forma mais amistosa com que a gente tem se
relacionado com a China, a possibilidade de avançar é grande”.
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