quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Armadores de contêineres NOOs devem se beneficiar de navios que concluem contratos de afretamento


 

          Os armadores de contêineres não operacionais (NOOs) ainda não participaram totalmente dos ganhos financeiros recentes obtidos por outros participantes do setor, mas, em contraste com seis meses atrás, desta vez eles devem se beneficiar de navios que concluem seus contratos de afretamento nos próximos meses, relata Alphaliner.

          Dado que os participantes do mercado presumem que o boom continuará pelo menos no trimestre atual e no próximo, os NOOs com embarcações disponíveis estão prontos para tirar vantagem.

          É o caso da empresa Costamare, que poderia atingir mais de 100.000 TEUs, ou um quinto da capacidade de sua frota, encerrando o período de afretamento no quarto trimestre de 2020 e no primeiro trimestre de 2021, com base no prazo de validade. primeiro de seus navios fretados.

          Da mesma forma, a empresa Danaos tem mais de 80 mil TEUs que poderão ser inaugurados a partir de agora até o final de março, o que equivale a cerca de 25 navios. Como Global Ship Lease terá mais relevância no final do próximo ano e além. Porém, tem um potencial de 15% de sua frota disponível no trimestre atual e no próximo. Por sua vez, a Seaspan tem um horizonte curto, mas positivo para seus navios menores nos segmentos de 2.500 a 3.500 TEU e 4.250 a 5.100 TEU.

          Do ponto de vista financeiro, as NOOs ainda não registraram os benefícios econômicos que as companhias marítimas tiveram, refletindo o atraso nas taxas de frete. Das NOOs que são negociadas publicamente, apenas Seaspan registrou um aumento substancial no lucro líquido no terceiro trimestre. A Danaos e a Global Ship Lease, enquanto isso, relataram aumentos mais modestos de 25%, enquanto a Costamare e a Navios Maritime Containers viram suas receitas e lucros líquidos diminuir em relação a 2019.

 

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