quinta-feira, 11 de abril de 2019

Ministro comemora 23 leilões nos primeiros 100 dias do governo


          O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse nesta quarta-feira (10) que está feliz com o balanço da sua pasta nos 100 primeiros dias do governo do presidente Jair Bolsonaro. “Fazer 23 leilões de concessão em 100 dias é um negócio bacana pra caramba. Então estou muito feliz”, falou o ministro, que comemorou principalmente o leilão de ferrovias.
          “O leilão de ferrovias, depois de 12 anos, é realmente para ficar muito feliz. É histórico. Foi um parto de porco espinho. Só que o porco espinho nasceu bonito, nasceu gordinho. Então foi bom”, disse. Na tarde de ontem, o ministro se reuniu com o Conselho Superior de Infraestrutura e do Conselho Superior da Construção, com a presença de diretores e conselheiros da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista.
           “Discutimos infraestrutura, de forma geral, e sobre o Ministério da Infraestrutura para os próximos anos, em todas as suas vertentes e estratégias, da transferência de ativos para a iniciativa privada, obras públicas, modais de transporte, o que vamos fazer no setor aeroportuário, rodoviário, ferroviário, portuário, cabotagem. Foi uma conversa muito rica e que está aderente à linha do governo Bolsonaro, que é a linha do diálogo”, disse.
          Segundo o ministro, durante a reunião, os industriais de São Paulo citaram suas preocupações com o setor. “Há uma preocupação muito grande com a impulsão da cabotagem, com a dinamização do setor aeroportuário e do ferroviário. Há uma vontade muito grande de se fazer com que as ferrovias tomem impulso. No final das contas, a questão é muito simples: é frete, é custo. E as demandas têm sido no sentido de como a gente vai reduzir custo, como reduzimos burocracia, como a gente melhora o otimismo e a distribuição da matriz de transporte. Questões que vão, no final das contas, impactar no custo”, falou.
          Freitas ressaltou que o governo Bolsonaro pretende dar os primeiros passos para resolver essas questões. “Não vamos resolver os problemas de logística do Brasil em quatro anos. Vamos plantar as primeiras sementes e dar os primeiros passos. Tenho certeza que, em quatro anos, vamos ter um efeito muito grande em termos de percepção de melhoria de infraestrutura e, em oito anos, vai haver uma mudança, vai ser percebida uma mudança em termos de share e de participação do transporte ferroviário na matriz”, disse o ministro.
          Mais tarde, o ministro deve se encontrar com o governador de São Paulo João Doria. “A pauta é extensa. Vamos falar de Ferroanel Norte, do Trem Intercidades, da passarela de Guarulhos, da privatização de São Sebastião”, falou. “Estamos em um grupo de trabalho, paulatinamente estruturando os projetos”, ressaltou.
          O ministro voltou a falar hoje sobre concessões e os estudos para a abertura de ao menos quatro portos ao capital privado. “Já foram 10 terminais.Vamos publicar três editais na semana que vem. Temos ainda mais 20 projetos em elaboração. E estamos iniciando os estudos de desestatização de Companhias Docas, começando pela do Espírito Santo e vamos trabalhar a abertura de capital de São Sebastião (litoral paulista), Suape (Pernambuco) e Santos (litoral paulista)”.
          Segundo o ministro, essas privatizações dos portos de Santos e de São Sebastião poderão ocorrer em breve. “Tem um rito, estudos que precisam ser feitos. Isso é coisa para um ano e meio ou dois”.


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