O presidente eleito da Argentina, Maurício Macri, anunciou na noite desta quarta-feira o economista Alfonso Prat-Gay como o futuro ministro de Finanças do seu governo. O economista participou ativamente da campanha presidencial, integrou a gestão de Macri na Prefeitura de Buenos Aires, e é considerado um dos seus assessores de confiança.
Segundo analistas argentinos, Prat-Gay segue a linha keynesiana e presidiu o Banco Central da Argentina num dos períodos mais complicados para a economia do país platino - 2002/2004. Quando assumiu esse cargo, a inflação anual estava em torno de 40% e o nível de reservas em cerca de US$ 8 bilhões.
Recentemente, disse que calculava que o nível de reservas líquidas agora também está em US$ 8 bilhões. Já a inflação, que ameaça ressurgir com força na Argentina, de acordo com as autoridades monetárias do governo da presidente Cristina Kirchner, fechará o ano em cerca de 26%.
Aos 50 anos, o economista formou-se pela Universidade Católica de Buenos Aires e tem mestrado pela universidade norte-americana da Pensilvânia. Nos anos 90, trabalhou no JP Morgan em Nova Iorque, Londres e Buenos Aires. Logo após a confirmação do seu nome como novo ministro, afirmou que "a capacidade de produção do país está intacta". "Só é preciso deixar de perseguir o produtor", alfinetou Prat-Gay.
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