quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Empresas que utilizam portos baianos acreditam em melhoria dos serviços ainda esse ano


         As empresas que utilizam os serviços dos portos baianos apostam, já para 2016, na melhoria da regulação e no fim do monopólio de gestão, com a licitação de um segundo terminal de contêineres, no caso do Porto de Salvador, apesar da falta de infraestrutura mais adequada. Em Aratu, na região metropolitana, a ampliação da capacidade é esperada por meio de arrendamentos junto à iniciativa privada.
         As medidas traduzem as perspectivas do setor para minimizar os baixos índices de competitividade dos portos locais, a partir do ano que vem. O tema da necessidade de ampliação da capacidade e modernização dos portos baianos foi novamente a tônica dos debates do Encontro Anual de Usuários, cuja 11ª edição foi realizada, nesta segunda-feira, 23, na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), em Salvador.
         "Há pelo menos 11 anos estamos batendo nessa mesma tecla", disse Paulo Villa, diretor-executivo da associação de usuários do estado (Usuport), promotora do evento. De acordo com a entidade, por conta da infraestrutura obsoleta dos portos baianos, atualmente 95% das cargas de Aratu são movimentadas por apenas 15 empresas. "Há dez anos, eram 34, mas o esgotamento da capacidade afastou os usuários", frisou Villa.
         Pelos registros da Usuport, os problemas de saturação dos portos de Salvador e Aratu agravaram-se, respectivamente, nos últimos 11 e 18 anos, sobretudo desde 2004, quando o índice médio de crescimento de cargas movimentadas passou a ser de apenas 0,6% ao ano.

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