sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Comus discute causas da sobre estadia de contêineres nos portos

         O Comus (Comitê de Usuário de Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo), promoveu reunião na Associação Comercial de São Paulo, no dia 25 de novembro, quando usuários, operadores e autoridades discutiram as causas da sobre estadia de contêineres nos portos, além de saídas legais para agilizar a solução de contenciosos e diminuir custos de demurrage.
         O que fazer para evitar a demurrage e mitigar riscos? – foi o desafio lançado pelo advogado Rodrigo Marchioli, especialista em Mediação e Arbitragem pela FGV, que defendera sua tese em Direitos Humanos Internacionais pela PUC-SP. A pergunta estava bem endereçada, já que o Comitê recebeu naquela tarde representantes dos setores de seguro, agentes marítimos, despachantes, administrações portuárias, sindicatos, associações e embarcadores da indústria do açúcar, café, químicos, entre outros.
         Entre os entraves encarados pelo usuário do porto, explicou o advogado, destacam-se os logísticos, aqueles causados por burocracia dos órgãos anuentes e os de infraestrutura. Acrescenta-se ao excesso de tráfego da carga que chega por vias terrestres a falta de serviço ágil no porto, uma vez que o projeto “Porto 24 horas” não consegue implementar os procedimentos necessários para desembaraço de cargas em toda a cadeia.
         Em parceria com o Rodrigo Marchioli, a advogada e jornalista Carolina Marchioli especializada em Relacionamento Institucional nas áreas portuária, logística e de comércio exterior, com pós-graduação em Logística Empresarial pela FGV, acrescentou que, apesar dos investimentos aplicados pelo PPA nas estradas brasileiras, ainda se tem um longo caminho pela frente, pois a infraestrutura dos acessos aos portos ainda é muito aquém da demanda.

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