segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Diretora da Mercosul Line diz que mercado reconhece confiabilidade da cabotagem

         A diretora de Vendas da Merocul Line, Luiza Bublitz, afirmou que “a cabotagem vem evoluindo eu diria que mês a mês. Hoje nós temos uma frequência muito interessante dos clientes. Nos principais portos temos mais de três saídas semanais e os armadores também estão sempre buscando melhorar a confiabilidade dos serviços e também o porta-a-porta”. Segundo ela, só esse ano, a companhia conquistou uma pontualidade média acumulada de 95% nas entregas e nas coletas das cargas. Isso é baseado em horário da carga agendada.
         “É uma conquista bem interessante, o mercado reconhece isso e confia na cabotagem e na pontualidade. O mercado confia a ponto de fazer um porta-a-porta com atendimento direto do cliente final dos nossos clientes. Então, hoje é muito comum tirarmos uma carga de eletroeletrônico em Manaus e entregar diretamente no cliente final do nosso cliente. Esse é o reflexo da melhora do serviço e da melhora no modal, deixando ele cada vez mais sustentável”, argumentou a executiva.
          Novos investimentos no modal – também por parte do armador – maior oferta de espaço para a recepção e armazenagem dessas cargas são alguns dos fatores positivos que tem ajudado a alavancar ainda mais os serviços do modal. Fatores esses que, na avaliação de Bublitz, levaram o mercado a “comprar a cabotagem” de uma maneira diferente.
         “Se existia alguma dúvida ou algum receio de utilizar a cabotagem, hoje não há mais. Hoje o mercado se sente tranquilo tanto com relação a frequência de navios, como ao transit-time do serviço. Ele já incorporou na verdade as vantagens da cabotagem. E eu não estou falando só de um frete mais barato não, estou falando de um custo geral mais barato”, disse.
         Luiza Bublitz ressaltou ser esse um modal mais seguro, que causa menos avaria na carga, menos incidência de roubo e que oferece mais opções de avançar a mercadoria mais próxima do cliente final dele. O que, segundo ela, traz mais flexibilidade na hora da venda. “Para mim, é um resultado de trabalho dos dois lados, por parte dos armadores como também um resultado da receptividade da cabotagem pelo mercado”, acrescentou.

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