Países centro-amerianos desbloqueiam fronteiras e restabelecem fluxo comercial na região

          Os ministros do Conselho para a Integração Econômica (Comieco) e da Federação Centro-Americana de Transportes (Fecatrans assinaram acordo para o desbloqueio das fronteiras, particularmente no caso dos postos fronteiriços entre Nicarágua e Costa Rica. Desta forma, restabeleceram o fluxo comercial na América Central. Isso, depois que a Costa Rica impôs restrições ao transporte de carga como uma medida contra o coronavírus (Coivd-19).

          Com este contrato, as operações no território da Costa Rica serão descarregadas ou carregadas nos armazéns fiscais autorizados ou no armazém do importador, no caso de produtos perigosos, refrigerados ou a granel. Além disso, os países da América Central farão consultas sobre o pedido da Costa Rica para poder carregar em seus países.

          Por outro lado, concordou-se em estabelecer um grupo de trabalho entre o Comieco, Fecatrans, a Secretaria de Integração Econômica da América Central (Sieca) e a Secretaria-Geral do Sistema de Integração da América Central (SICA) para fortalecer o setor de transportes.

          Inicialmente, reunir-se-á para avaliar o aumento do número de anexos fiscais e o prazo de permanência dos pilotos / motoristas em anexos fiscais. Também avaliará as dificuldades do transporte e o fortalecimento do comércio intra-regional.

          Os resultados desta reunião complementam a aprovação das diretrizes de biossegurança da Covid-19, aplicáveis ​​ao setor de transporte terrestre da América Central, aprovadas na quinta-feira, 28 de maio, na reunião intersetorial entre o Comieco e o Conselho de Ministros da Saúde da América Central e República Dominicana (Comisca), que entrará em vigor em 7 de junho.

          Os acordos entre Comieco e Fecatrans permitirão o descongestionamento das unidades de transporte que estão entre as fronteiras da Nicarágua e Costa Rica. Além disso, esta medida protege os interesses sanitários dos transportadores de carga contra a pandemia. Na reunião também foi enfatizado que o acordo busca descongestionar fronteiras, mas que não é uma solução permanente.