
A decisão ocorreu após uma avaliação
criteriosa das condições do navio. De acordo com nota divulgada pelo
Comando do 4º Distrito Naval, o afundamento possui o aval da dona da
embarcação, a armadora sul-coreana Polaris Shipping.
A nota de divulgação do afundamento informa
ainda que todos os cuidados - humanos, ambientais e com a legislação em
vigor - estão sendo tomados.
O afundamento programado será fiscalizado
por empresas internacionais, por autoridades ambientais do estado do
Maranhão, pela secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais
e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis.
A operação de retirada de componentes
danosos ao meio ambiente continua. Tanto a carga levada pela embarcação
quanto o combustível e óleo que eram transportados já foram retirados dos tanques do Stellar Banner.
O Stellar Banner transportava 275 mil
toneladas de minério de ferro da Vale, e milhares de litros de
combustível e óleo. Segundo relatos dos tripulantes, o casco da
embarcação apresentou uma fissura, e isso comprometeu a navegabilidade
da embarcação. O navio ficou ancorado em um banco de areia na costa
maranhense até que a avaliação de danos e das condições da embarcação
fosse concluída.
O risco de um acidente ambiental de grandes
proporções motivou a Marinha a montar um gabinete de crise envolvendo
representantes da Capitania dos Portos no Maranhão; do Comando do 4º
Distrito Naval, em Belém; do Comando de Operações Navais, do Rio de
Janeiro; órgãos ambientais e das empresas responsáveis pela embarcação e
pela carga.
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