segunda-feira, 13 de abril de 2020

Produção e consumo de aço na América Latina diminui devido ao coronavírus

          A produção de aço bruto na América Latina atingiu 4,8 milhões de toneladas em fevereiro deste ano, diminuindo 6% em relação ao mesmo período de 2019. Enquanto a produção de aço laminado registrou 3,4 milhões de toneladas, o volume a 2% abaixo dos resultados observados em fevereiro do ano anterior. A Associação Latino-Americana do Aço (Alacero) estima que os números continuarão a piorar devido aos efeitos econômicos da pandemia de coronavírus (Covid-19).
         Os países que são os principais produtores de aço também refletem quedas no acumulado de janeiro a fevereiro. Entre eles estão o México, que reduziu sua produção em 15%, a Argentina em 7% e o Brasil em 6%. Comparado a fevereiro do ano passado, o México registrou uma queda de 17% e o Brasil de 1% e a Argentina registraram um aumento de 8%.
         Em janeiro, as importações de aço avançaram 0,1% em relação ao mesmo mês de 2019. Enquanto isso, as exportações apresentaram um corte de 20%, embora tenham sido 9% superiores ao resultado de dezembro de 2019. Segundo a Alacero, Esse desempenho indica a continuação dos efeitos derivados da baixa atividade econômica presente desde o final de 2019, o que desencorajou a demanda por aço.
         Especialistas projetam que 2020 será um ano difícil, acrescentando as consequências do declínio da atividade econômica devido à crise global de coronavírus e à queda no preço do petróleo. Devido à alta dependência da região em petróleo, commodities e desempenho econômico global, a América Latina pode enfrentar um cenário bastante complexo.


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