segunda-feira, 25 de abril de 2016

MRS registra crescimento de 63% no transporte de contêineres no primeiro trimestre

         A MRS Logística registrou forte crescimento na demanda de contêineres nos três primeiros meses do ano, de 63% em relação a igual período do ano passado, o melhor resultado desde 2010. Houve crescimento em todas as rotas, e sem nenhum roubo de cargas, informou a companhia
         A expectativa é de atingir novos recordes ao longo de 2016, mesmo em um período pautado pela busca de redução de custos operacionais e uma saída em meio à crise econômica e política do país. Os números nesse início de ano superam os de 2015, quando foram transportador 67,7 mil teus, volume 31,4% superior ao ano anterior, anunciou a concessionária.
         Segundo Guilherme Alvisi, gerente geral de Negócios para Carga Geral da MRS, nos dois últimos anos o crescimento registrado resultou “de uma convergência”.“De um lado, houve um movimento estratégico, uma remodelagem dos serviços e investimentos por parte da MRS. Por outro, estamos experimentando uma certa redescoberta das vantagens da ferrovia pelo setor produtivo, que precisa mais do que nunca de eficiência e custos reduzidos. A ferrovia oferece aquilo de que o mercado mais está precisando”, argumentou.
         Entre os setores mais movimentados, destacaram-se o transporte por contêiner de produtos industrializados, em janeiro e fevereiro desse ano com incremento de 244% em relação a 2015 e o de papel e celulose, que mais que dobrou (aumento de 112%) em relação à média mensal no mesmo período.
         Nas rotas ligadas ao Porto de Santos, a companhia informou que considerando os fluxos nos dois sentidos (importação e exportação), o volume total em 2015 foi de 57 mil Teus. Um crescimento de 57% com relação ao ano anterior. Especificamente na rota entre Campinas e Santos, o crescimento foi de 79% no volume total transportado.
         Ainda de acordo com Alvisi, além do crescimento em volume, outro aspecto foi importante nos resultados de 2015: a diversificação das cargas. Segundo ele, o contêiner aceita virtualmente qualquer carga facilitando qualquer operação. Além disso, aponta, por ser um ativo comum a todos os modais, é ideal para a intermodalidade.
         “No ano passado, conquistamos ao todo 34 novos clientes regulares, em segmentos que ainda não tinham experimentado a ferrovia em suas cadeias. Peças plásticas, componentes automotivos, diversos outros produtos industrializados, até́ sucata foram incluídos ao portfólio de produtos mais tradicionais", observou.

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