terça-feira, 26 de abril de 2016

Escola Nin Jao torna-se franquia com o objetivo de disseminar o ensino de mandarim no Brasil




          A Escola de Línguas Nin Jao, fundada há dez anos, transformou-se em uma franquia. "Acreditamos que o franchising pode dar a capilaridade necessária para atender a demanda reprimida que há pelo estudo do mandarim em diversas cidades brasileiras", justificou sua diretora, Sumara Lorusso, que é tradutora e intérprete do idioma chinês.
          Segundo ela, existe uma unanimidade em relação à China e sobre o quanto esse país é importante para o Brasil e outras nações no mundo. As características demográficas e a alta produtividade industrial fazem do gigante asiático um parceiro estratégico para qualquer empresa. Nesse contexto, entender a língua e a cultura desse povo para avançar nos negócios costuma ser uma barreira desafiadora, argumentou ela.
         Nesse cenário é que a Nin Hao vem se estabelecer como uma franquia de escola de mandarim. A empresária, fluente em cinco idiomas, viu na Nin Hao a oportunidade de oferecer uma maneira de reduzir as distâncias entre Brasil e China.
          “Somos nações muito diferentes, com hábitos e cultura que pouco se assemelham. Contudo, não podemos negar a importância da China para o âmbito econômico mundial. Precisamos aprender a língua para estreitar o relacionamento e fazer mais negócios com eles”, ressaltou.
        Na sua avaliação, não faltarão oportunidades. Explicou que, recentemente, a unidade da América Latina da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), apresentou um relatório apontando a importância de refinar as relações entre os dois países.
         De acordo com o documento, o Brasil exportou até hoje, basicamente, commodities para a China. Agora, o interesse é mandar para o gigante asiático produtos de maior valor agregado. Com o processo de urbanização e da consolidação da classe média chinesa, o mercado doméstico do país possibilita que nações latino-americanas avancem em setores como alimentos, serviços e turismo, detalhou o relatório.
        A partir desta realidade, a opção pelo sistema de franquias foi natural, revelou Sumara. A Associação Brasileira de Franchising informou que só no terceiro trimestre de 2015, o segmento de franquias de educação avançou 15% em relação ao mesmo período do ano anterior.
       “Também achamos que a crise econômica irá forçar os profissionais a buscarem mais qualificação. Falar inglês e espanhol hoje é obrigação. O mandarim é o diferencial”, observou a executiva.
       O ensino do idioma na Nin Hao segue o padrão internacional estabelecido pelo governo chinês. O material didático é exclusivo, atestando a qualidade da rede, já que os livros de chinês normalmente são adaptados do inglês, língua que possui estrutura bem diferente do português. Além da conversação, a escola se preocupa com o ensino da cultura e da leitura e escrita em ideogramas. “Se o aluno não aprender ideogramas, certamente chegará na China como um analfabeto”, esclareceu Sumara.
      O curso completo tem duração de três anos, com turmas de no máximo oito alunos. Os professores são nativos e qualificados com conhecimento em ambos os idiomas, podendo assim fornecer todo o suporte necessário para os alunos.
       Para quem busca uma rede de franquias para investir, a Nin Hao oferece uma boa opção. Além estar num segmento que cresce exponencialmente ano a ano, a franqueadora oferece toda a estrutura e apoio necessário para buscar um coordenador pedagógico e professores nativos. A estratégia de expansão está focada em cidades com mais de 300 mil habitantes e que concentrem colônias chinesas, para permitir uma imersão maior na cultura.

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