A Log-In recebeu na quinta-feira (14), em Manaus (AM), seu novo
porta-contêineres, construído pelo estaleiro chinês “CSSC Guangzhou
Wenchong Shipyard”. Com capacidade para 2.700 TEUs, o Log-In Polaris
será incorporado à frota da empresa, que atualmente conta com quatro
porta-contêineres próprios e dois afretados. O investimento total com a
embarcação foi de R$ 152 milhões. A armadora destacou que o
Polaris é o primeiro navio brasileiro a ter o calendário de docagem
estendida de cinco para sete anos e meio, conforme aprovado pela
sociedade classificadora e autoridades brasileiras.
A avaliação é
que essa condição vai permitir maior disponibilidade do ativo. A
embarcação tem plataformas de peação, que permitem melhor arranjo e
segurança da carga. O Log-In Polaris tem capacidade para transportar 600
contêineres refrigerados, o que vai ampliar a capacidade da companhia
para esse tipo de carga. A nova embarcação tem os mancais do eixo
propulsor resfriados e lubrificados com água ao invés de óleo
lubrificante. De acordo com a Log-In, há economia no consumo de
combustível devido à pintura do casco com fricção reduzida e à potência
do motor principal adequada à velocidade de operação da cabotagem.
Segundo a companhia, a chegada do navio representa um momento
importante para a companhia, de retomada de crescimento e aposta no
progresso da cabotagem no Brasil. “A chegada do navio ao Brasil cumpre
um marco fundamental do planejamento definido para nossa frota. Esta
embarcação é a representação concreta de como avançamos e estamos numa
trajetória de crescimento da companhia”, afirmou o diretor-presidente da
Log-In, Marco Cauduro.
A Log-In Logística iniciou em 2016 um processo de reestruturação para
resolver a questão de endividamento e baixa rentabilidade dos negócios.
A empresa aponta dentre os desafios encarados desde a revisão de gastos
e venda de ativos, até negociação de dívidas e redução de planos de
investimentos. "Ao mesmo tempo em que o plano de reestruturação adequa
nossos passivos e equilibra o nível de liquidez da empresa, transformar a
rentabilidade dos nossos negócios foi e ainda é uma das nossas
prioridades. A nossa sobrevivência e competitividade foram resultados
desse processo longo e árduo, que ainda não chegou ao fim”, salientou
Cauduro.
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