O chefe da autoridade administrativa
do canal de Suez, almirante Osama Rabie, destacou o "sucesso" dessa
infraestrutura e o "prazer" de comemorar seu 150º aniversário, um
"evento único no coração dos egípcios".
Rabie disse que "o Canal de Suez
abriu e mudou o mapa do mundo para sempre" e disse que atualmente 10% do
comércio marítimo mundial transita por essa etapa artificial e seu volume
"não para de crescer".
Em agosto de 2015, o presidente
egípcio Abdelfatah Al Sisi inaugurou a expansão do Canal de Suez, cujo custo de
construção ultrapassou US $ 1.241 milhões, entre a criação do novo canal, que
percorre os quilômetros 60 a 75, e a expansão do canal existente. .
Com a expansão do canal, o tempo de
trânsito dos navios foi reduzido, o que também pode ter mais calado e tonelagem
do que antes. Por sua vez, a nova via marítima facilita o tráfego em duas
direções. Segundo a Autoridade do Canal de Suez, mais de 70.000 navios já
transitaram desde a expansão.
O canal é uma das principais fontes de
câmbio para os cofres do Egito e, no ano fiscal de 2018 e 2019, gerou uma
receita de US $ 5,9 bilhões, o número mais alto de sua história.
Nesse contexto, em 2 de agosto, as
autoridades comemoraram a execução do projeto, destacando que naquela data 81
embarcações carregadas com 6,1 toneladas haviam atravessado o canal,
representando o valor mais alto registrado até o momento.
No entanto, apesar de essas receitas
serem 5,4% superiores às do mesmo período do ano anterior, a atividade não
cresceu à taxa de US $ 13.000 milhões em 2023, objetivo estabelecido pelas
autoridades egípcias ao inaugurar o Novo canal de Suez.
Essa é a visão do analista político
Timothy Kaldas, do Instituto Tahrir para o Oriente Médio, que afirmou que a
renda gerada após a expansão não segue o caminho pelo qual o governo egípcio
justificou a expansão, segundo a EFE.
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