A balança
comercial de outubro registrou um superávit de US$ 1,206 bilhão em outubro, o
pior resultado mensal desde 2014, quando houve um déficit de US$ 1,188 bilhão.
As exportações somaram US$ 18,231 bilhões e as importações, US$ 17,025 bilhões.
No ano, há um saldo acumulado de US$
34,823 bilhões, valor US$ 12,7 bilhões menor do que o apurado no período de
janeiro a outubro de 2018. As vendas externas totalizaram US$ 185,437 bilhões e
as importações, US$ 150,614 bilhões.
As exportações brasileiras caíram
para os principais mercados, com uma queda de 20% ante outubro de 2018. Dados
divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério da Economia mostram que as vendas
para o Mercosul caíram 32,%.
A taxa de redução dos embarques para a
Argentina no mês passado foi de 35,6% para a Argentina. As maiores quedas
ocorreram com automóveis e minério de ferro. O Brasil teve um déficit US$ 514
milhões com os argentinos. Nos dez primeiros meses de 2019, as exportações para
o país vizinho foram 39% menores.
- A crise argentina já causou dois
anos consecutivos de queda naquele país, o que se configura um fator importante
de quedas das importações não apenas em outubro, mas também no acumulado do ano
- disse Herlon Brandão, subsecretário de inteligência e estatísticas do
Ministério da Economia.
Ele citou, ainda, como fatores que
ajudaram no fraco desempenho das exportações a diminuição do preço do petróleo
no mercado externo e a menor demanda chinesa por soja. Os embarques para a
União Europeia caíram 35,2%; para os Estados Unidos, 25,5%; e para a China,
14%. Os chineses diminuíram suas aquisições de petróleo, soja, açúcar, entre
outros itens.
Por mercados fornecedores, as
importações dos EUA tiveram uma pequena alta de 6,2%, por conta de óleos
combustíveis, gasolina, inseticidas, gás natural, trigo e aviões. As compras de
produtos chineses subiram 6,4%, com destaque para semicondutores, motores,
geradores elétricos e telefones celulares.
Em outubro, os cinco maiores
compradores de produtos brasileiros foram China (5,415 bilhões), EUA (US$ 2,420
bilhões), Argentina (US$ 688 milhões) e Países Baixos (US$ 637 milhões). Entre
os principais fornecedores, a lista é liderada por China (US$ 3,491 bilhões),
EUA (US$ 2,832 bilhões), Argentina (US$ 978 milhões) e Alemanha (US$ 930
milhões). (imagem de Buenos Aires)
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