O Cecafé destacou que as exportações
do produto atingiram a maior marca dos últimos cinco anos no período entre
janeiro e outubro, com o embarque de 34 milhões de sacas. O volume é 22,8%
superior à mesma base comparativa de 2018. Cabe destacar que o complexo
marítimo é responsável por 77,9% das exportações brasileiras do produto.
Além dos embarques pelo Porto de
Santos, outros 21 complexos portuários exportam café brasileiro. Os portos do
Rio de Janeiro representaram 12,3% das exportações, totalizando 4,2 milhões de
sacas. O porto de Vitória (ES) embarcou 1,8 milhão de sacas, equivalente a 5,4%
do total, enquanto o porto de Paranaguá (PR) embarcou 588.594 sacas, 1,7% do
café brasileiro vendido ao mercado internacional.
Entre janeiro e outubro, 96.396 TEUs
foram usados para transportar o produto. O
volume representa um aumento de 24,2% em relação aos 77.566 TEU mobilizados no
mesmo período do ano passado.
O presidente do Cecafé, Nelson
Carvalhaes, disse que "o agronegócio brasileiro do café, especialmente o
setor de exportação, investiu e trabalhou duro para atender e apoiar a alta
demanda dos mercados nacional e mundial. Isso significa um consumo mundial de
aproximadamente 168 milhões sacos de café até o final de 2019, mantendo uma
participação de mercado firme ".
Ele acrescentou que "os
resultados de outubro confirmam esses bons indicadores. Os volumes exportados
para a Europa, assim como para Ásia, América do Norte, América do Sul e África
mostraram um crescimento significativo, mais uma vez demonstrando a capacidade
do país de atender aos mais mercados diversos e exigentes, de alta qualidade e
sustentabilidade ", segundo A Tribuna.
Entre janeiro e outubro, os principais
destinos brasileiros do café apresentaram um aumento de 22,8% no consumo de
produtos em relação ao mesmo período do ano passado. Os dez principais
importadores foram, respectivamente: os Estados Unidos, que importaram 6,5
milhões de sacas de café (19,1% do total de embarques no período); Alemanha,
com 5,7 milhões de sacas (16,7%); Itália, com 3,2 milhões (9,5%); e Japão, com
2,2 milhões (6,5%).
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