O executivo Søren Toft, que liderou como COO, de 2014 a 2019, a Maersk, poderá novamente comandar a maior empresa de navegação do mundo em sua nova função como CEO da MSC, quando esta ultrapassar a dinamarquesa e finalmente se tornar a "número um". A nova colocação no ranking será a principal conquista da família Aponte e, principalmente, de Gianluigi Aponte, que fundou a Mediterranean Shipping Company, MSC, em 1970.
A MSC opera atualmente uma frota de 587 navios porta-contêineres com capacidade total de transporte de 3.892.732 TEUs. Dado que a frota da Maersk de 711 navios tem uma capacidade de carga de 4.126.740 TEUs, a "lacuna" entre os dois parceiros do acordo de compartilhamento de navios 2M é agora de apenas "234.000 TEUs. Independentemente dos desenvolvimentos no passado e do crescimento da frota, o A postura oposta das linhas na construção de novos navios porta-contêineres deve ver a MSC ultrapassar seu concorrente dinamarquês e reivindicar o primeiro lugar do mundo em 2022.
Enquanto a MSC tem pedidos de pelo menos 35 grandes embarcações "interoceânicas" com uma capacidade combinada de quase 660.000 TEUs, a carteira de pedidos atual da Maersk inclui apenas 16 embarcações "intrarregionais" para 41.674 TEUs.
O portfólio de pedidos da MSC pode crescer ainda mais, já que vários novos navios devem se juntar à frota da MSC em fretamentos de longo prazo que ainda não foram confirmados.
Ao mesmo tempo a Maersk não deve fazer grandes pedidos tão cedo. A empresa dinamarquesa afirma estar satisfeita com uma frota de 4 MTEUs e prefere investir nas suas atividades de logística. Além disso, a Maersk não tem intenção de comissionar grandes navios de linha antes de poder mudar para combustíveis alternativos "não fósseis" em grande escala.
Cabe destacar que a MSC e a Maersk compartilham a ambição de descarbonizar seus serviços marítimos até 2050. Todos os navios em construção para a MSC serão equipados com purificadores e serão entregues até 2025. Isso significa que os navios podem completar sua vida comercial de 25 anos antes do prazo de "carbono zero".
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