A DB Schenker lançou nesta semana, em Berlim, Alemanha, o iHub, um projeto que avalia as potencialidades e os benefícios de adicionar caminhões elétricos à frota de veículos dos prestadores de serviços de logística. De acordo com a empresa, o serviço foi desenvolvido com o objetivo de mostrar de que forma um sistema apoiado por tecnologias “pode ser utilizado para gerir eficientemente frotas de veículos a diesel e elétricos”.
“Para concretizar esta ideia, a DB Schenker está colaborando com várias empresas e entidades alemãs como a FRAMO, fabricante de caminhões elétricos, a empresa de software PTV, o Instituto de Transportes Fraunhofer, a Infraestrutura de Sistemas IVI de Dresden e o Instituto de Logística de Combustíveis Pós-Fósseis. O projeto está a ser financiado pelo Ministério Federal Alemão de Economia e Energia”, diz ainda a DB Schenker.
“A eletromobilidade apresenta desafios específicos no contexto das atividades logísticas para cargas LCL (carga de menos de um contentor), uma vez que este setor necessita que as entregas sejam rápidas, pontuais e de confiança. Dado que os veículos elétricos necessitam de ser recarregados com regularidade, podem ficar em desvantagem quando comparados a caminhões movidos a diesel.
Para mitigar esta questão, um prestador de serviços de logística que queira integrar caminhões elétricos na sua frota de veículos precisa de um sistema de gestão inteligente que permita o planejamento dinâmico da viagem. Para tal, uma ordem de transporte é alocada a um caminhão elétrico apenas se este veículo conseguir registrar o mesmo nível de fiabilidade que o veículo a diesel. Esta forma de gestão será desempenhada pelo sistema iHub em desenvolvimento”, explica ainda a companhia.
Para a implementação do iHub vão ser utilizados três caminhões elétricos com peso total admissível de 18 toneladas métricas. Enquanto estiverem em trânsito e para evitar qualquer recarga, o software vai calcular a rota mais eficiente para os veículos. Para maximizar a eficiência, os dados operacionais são seguidos online e usados para recomendação de rotas de ação específicas.
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