Brasil e
Reino Unido assinaram nesta quarta-feira (21) um memorando de entendimento para
estimular o comércio entre os dois países. O Prosperity Fund, fundo
interministerial do Reino Unido, pretende investir até 20 milhões de libras
esterlinas (cerca de R$ 100 milhões) para apoiar a inserção de empresas
brasileiras no exterior.
O fundo financiará ações em cinco
eixos: inserção de micro, pequenas e médias empresas nas cadeias globais de
valor; melhoria na eficiência dos portos; apoio do ingresso do Brasil na
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE); propriedade
intelectual e regulação.
Da parte brasileira, o documento foi
assinado pelo secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys,
e pelo secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais da
pasta, Marcos Troyjo. Da parte britânica, firmou o memorando o ministro do
Departamento de Comércio Internacional do Reino Unido, Conor Burns.
Segundo o Ministério da Economia, o
memorando permite aumentar a eficiência em operações de comércio exterior e
criar oportunidades para um sistema de comércio mais inclusivo para empresas de
diferentes portes.
As ações para estimular a inserção
internacional das empresas brasileiras e melhorar a eficiência dos portos,
informou o Ministério da Economia, deverão começar em setembro. O projeto de
propriedade intelectual está em fase de licitação, e o documento que define as
diretrizes do projeto de regulação está prestes a ser concluído.
Com relação ao apoio à acessão do
Brasil à OCDE, o governo do Reino Unido e a organização, que reúne as economias
mais industrializadas do planeta, assinaram memorando de entendimento em maio,
para agilizar os projetos a serem executados pelo Secretariado da Organização.
O fundo britânico informou, ainda,
que pretende investir outros 80 milhões de libras no Brasil (cerca de R$ 400
milhões) nas áreas de facilitação de comércio, ambiente de negócios, energia,
cidades inteligentes, finanças verdes e saúde. O Prosperity Fund tem orçamento
de 1,2 bilhão de libras (em torno de R$ 6 bilhões) para investir em países em
desenvolvimento até março de 2023. (imagem de Londres)
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