O
Complexo Portuário do Itajaí-Açu, formado pelos portos de Itajaí e Navegantes,
entrou o segundo semestre com crescimento discreto de movimentação de
contêineres, de 1% - mas com acumulado de 7% de aumento no ano, em comparação
com 2018. O resultado foi considerado positivo, para um período de economia
ainda estagnada.
Os terminais, juntos, já movimentaram
este ano 696 mil TEUs, medida que corresponde a contêineres de 20 pés. Foram
registradas 604 escalas de navios, entre janeiro e julho de 2019. O Complexo
Portuário do Itajaí-Açu, que tem a segunda maior movimentação do país (perde
apenas para o Porto de Santos em número de contêineres), continua no topo da
lista de valor agregado no Brasil. O que significa que tem transportado mercadorias
que valem mais, em comparação com outros portos no país. Cada quilo de carga
que passou por Itajaí e Navegantes em julho correspondeu a US$ 1,39. O valor
agregado tem reflexo na arrecadação do Estado e dos municípios portuários.
A Portonave, em Navegantes, detém a
maior fatia de movimentação do Complexo Portuário em 2019, com 59% dos
contêineres. O Porto de Itajaí, por sua vez, apresenta o maior índice de
crescimento, com 10% de incremento no acumulado do ano, e o melhor início de
segundo semestre desde 2012, se considerado o volume das cargas: foram
movimentadas 419 mil toneladas.
O frango, principal produto de
exportação do Complexo Portuário do Itajaí-Açu, registrou queda de 13% na
movimentação nos terminais portuários locais no mês de julho, em comparação com
2018. O valor exportado passou de US$ 250 milhões para US$ 215 milhões –
resultado do aumento nas exportações que houve em julho do ano passado, como
reflexo da greve dos caminhoneiros. A queda é isolada: no acumulado do ano, o
frango tem 43% de crescimento nas exportações em Itajaí e Navegantes, com uma
movimentação que corresponde a US$ 1,3 bilhão nos sete primeiros meses de 2019.
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