O presidente da Fedenavi (Federación Nacional de
Naviero), Andrés Londoño, projetou que até o final de 2018 serão transportados
entre 3,4 milhões e 3,5 milhões de toneladas em cargas pela Hidrovia do Rio
Magdalena, na Colombia. Segundo ele, em entrevista ao El Heraldo, de Bogotá,
haverá um crescimento expressivo já que no ano passado foram operadas 3,1
milhões de toneladas
O
dirigente destacou que os hidrocarburetos são o produto mais transportado na
hidrovia. “Mas, graças à integração multimodal, estamos iniciando a movimentar
outras cargas secas, como carvão e cimento”, revelou. Ressalvou, no entanto,
que por falta de dragagem se perdera, quase 600 mil toneladas em cargas.
A
Fedenavi mantém semanalmente uma mesa de trabalho para acompanhar a situação da
hidrovia junto a entidades como Cormagdalena, Asoportuaria, além do Ministério
dos Transportes e a ANI (Agencia Nacional de Infraestrutura). “A meta é
concluir o projeto de aperfeiçoamento do sistema ainda no primeiro semestre de
2019, com a realização da licitação da obra. Estamos revisando ponto a ponto a
proposta nas questões ambiental, social e de navegabilidade”, adiantou Lindoño.
O
diretor da Cormagdalena, Lucas Ariza, assegurou que o cronograma estabelecido
com as diversas entidades está sendo cumprido a risca. “Temos pedido em
diversas ocasiões às entidades envolvidas que os principais usuários da
hidrovia participem destes encontros, porque queremos desenvolver um projeto
com total transparência”, esclareceu. O governo colombiano, de fato, está
trabalhando para reduzir os riscos possíveis no projeto e garantir o
cumprimento dos prazos estimados.
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