O
Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM) concedeu em sua 39ª
reunião ordinária, prioridade de R$ 522,8 milhões ao Estaleiro Atlântico Sul
(PE) para construção de dois porta-contêineres com capacidade de 4.900 teus
cada. O estaleiro pretende construir as embarcações para a Aliança Navegação,
que apresentou carta de intenção visando adquirir os navios quando concluídos.
A capacidade desses navios é superior a dos maiores porta-contêineres da
companhia, que atualmente têm 4.200 teus.
Em setembro, o presidente do EAS,
Harro Burman, informou que o estaleiro assinou dois memorandos de entendimento
na tentativa de dar mais dois anos de sobrevida ao estaleiro. Além da Aliança,
o EAS tem uma prioridade do FMM para construção de dois graneleiros, recebida
em dezembro de 2017 e que foi baseada em uma carta de intenção da Norsul.
Recentemente, o CDFMM admitiu que o
estaleiro pode construir e depois passar o financiamento para o armador. Nessa
modalidade de crédito, o estaleiro com a prioridade constrói o navio e, na fase
final, o armador faz a aquisição da embarcação e assume o financiamento. O
Departamento de Marinha Mercante (DMM) tem tentado viabilizar os financiamentos
para evitar que o FMM fique com recursos parados.
Desde os problemas enfrentados pela
Log-In no Estaleiro Ilha S/a (Eisa-RJ), os armadores estão receosos em colocar
encomendas em estaleiros nacionais. Os armadores já disseram em diversas
oportunidades ter disposição para investir, mas relatam dificuldades em relação
à obtenção de garantias para o financiamento. O FMM iniciou articulações com a
Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF) para
criação de alternativas para facilitar a obtenção de garantias.
Uma fonte disse que as negociações com a ABGF teriam esfriado devido ao momento de transição de governo. A ABGF é uma empresa pública, sob a forma de sociedade anônima, criada em 2013, e com a finalidade de administrar fundos garantidores e prestar garantias às operações de riscos diluídos em áreas de interesse econômico e social. Desde setembro de 2016, a ABGF está vinculada ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.
Uma fonte disse que as negociações com a ABGF teriam esfriado devido ao momento de transição de governo. A ABGF é uma empresa pública, sob a forma de sociedade anônima, criada em 2013, e com a finalidade de administrar fundos garantidores e prestar garantias às operações de riscos diluídos em áreas de interesse econômico e social. Desde setembro de 2016, a ABGF está vinculada ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.
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