A movimentação de
cargas no Porto de Pelotas (RS), de janeiro a novembro, registrou aumento de
11% em relação ao mesmo período no ano passado. Até o momento foram
movimentadas 907 mil toneladas. O volume superou, ainda, o total do ano de
2017.
Segundo o chefe de divisão do Porto
de Pelotas, Cláudio Oliveira, “o Governo do Estado do Rio Grande do Sul apostou
na estrutura do porto pelotense para fortalecer a navegação interior do Estado.
O trabalho realizado tirou o Porto do ostracismo e do déficit para uma
unidade superavitária”, afirmou ele.
O destaque da instalação portuária de
Pelotas são as toras de madeira, movimentadas pela hidrovia gaúcha. O projeto
das toras, que seguem com destino à fábrica da Celulose Riograndense, em Guaíba,
na Grande Porto Alegre, é um dos fatores que contribuem para a movimentação
positiva. Além disso, clínquer e grãos também são movimentados.
“Foram quatro anos trabalhando no
sentido de resgatar e valorizar a hidrovia gaúcha e o Porto de Pelotas é
símbolo disso. A parceria feita com a Celulose Riograndense é uma escola para
que outras empresas possam ver o grande potencial logístico gaúcho”, destacou o
diretor superintendente do Porto do Rio Grande, Janir Branco.
A perspectiva é de que a movimentação
total de 2018 se aproxime de um milhão de toneladas colocando a instalação
pelotense no mesmo patamar do Porto de Porto de Alegre. “Queremos um Estado
cada vez mais logístico e integrado. E ter três portos fortes e dinâmicos são
essenciais à esse processo”, conclui Branco .
A Suprg (Superintendência do Porto do
Rio Grande) administra os terminais de Rio Grande, Porto Alegre e Pelotas, além
da hidrovia gaúcha. Os dados acima foram levantados e divulgados pela
Superintendência, que é sediada na cidade de Rio Grande.
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