A
Ferrovia Centro-Atlântica, controlada pela VLI, especializada em operações
logísticas, apostou nos últimos anos também em terminais integradores. Essas
unidades passaram a receber produtos pelas rodovias e transferem as cargas para
vagões. O sistema conecta ferrovia, terminais e portos garantindo eficiência e
capacidade na movimentação de grãos, insumos e produtos siderúrgicos entre
outros itens.
Minas Gerais conta com cinco
terminais e eles movimentaram, em média, mais de 10 milhões de toneladas por
ano entre 2013 e 2017. No Triângulo Mineiro, em Araguari e Uberaba, e no
Noroeste, em Pirapora, as unidades recebem cargas do agronegócio (farelo, soja,
açúcar, fertilizantes). Enquanto Ouro Preto e Santa Luzia movimentam itens
ligados à siderurgia e mineração. No triângulo Mineiro, sedia o primeiro
terminal da VLI. Por lá, um processo que durava 72 horas sem o terminal, passou
a durar, em média, em sete horas.
Em Guará, interior de São Paulo, a
VLI conta com o sexto terminal conectado à FCA. Essa unidade, inaugurada em
2015, recebe açúcar pela rodovia e envia o produto para o Tiplam, no litoral
santista. Entre 2015 e 2017, o Terminal de Guará movimentou mais de seis milhões
de toneladas de açúcar.
O ativo será ampliado dentro da
parceria VLI e Tereos. Em junho, as empresas anunciaram um acordo para o
transporte de açúcar no interior paulista e a parceria prevê a construção de um
armazém de açúcar em Guará, com capacidade de armazenamento de 80 mil
toneladas. Hoje, a unidade já dispõe de um armazém para 40 mil toneladas.
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