A TCP,
empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, termina o ano de
2018 contabilizando 30 projetos ambientais realizados. Os projetos fazem parte
do processo de licenciamento ambiental das Obras de Ampliação do Cais Leste e beneficiam
as comunidades no entorno do Terminal. A previsão é que no ano de 2019, 46
projetos sejam realizados em parceria com o Município e comunidades.
As ações ambientais tiveram início em
fevereiro e, dentre as 30, mais da metade já foram finalizadas - os demais
projetos devem continuar em execução no próximo ano. Eles contemplam a cidade
de Paranaguá e outras localidades, como as Ilhas da Cotinga, do Mel e
Valadares, gerando melhorias na infraestrutura, meio ambiente, preservação de
espécies animais, qualidade de vida das pessoas envolvidas, além de geração de
emprego e renda.
“Os projetos desenvolvidos levaram em
conta as reais necessidades de cada uma das comunidades atendidas com o
objetivo de contribuir para a preservação do meio ambiente nestas localidades,
mas também promover mudanças significativas na vida dessas pessoas”, explica
Juarez Moraes e Silva, diretor Institucional da TCP.
Vinicius Higashi, Engenheiro
Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Paranaguá (SEMMA),
reforça que no processo de delimitação das ações, todos os stakeholders foram
envolvidos. “Dessa forma, os benefícios ocorrerão de maneira direta ao meio
ambiente, voltados principalmente à conservação e preservação, como também
indiretos, como a educação ambiental e produção científica, afetando toda
comunidade litorânea, uma vez que dependemos e interagimos com nosso
ecossistema permanentemente”.
Um dos destaques para o município de
Paranaguá foi a doação de dois drones, pela TCP destinados ao policiamento no
entorno das Unidades de Conservação Estaduais e Federais. “A doação dos
veículos tem o objetivo de atender às necessidades do Batalhão de Política
Militar Ambiental para o monitoramento ostensivo e preventivo. Se tratam de equipamentos
profissionais que geram imagens em tempo real”, diz Moraes e Silva.
Já Higashi destaca que, pelas
peculiaridades de Paranaguá, é necessário vistoriar áreas de difícil acesso,
como manguezais, encostas de morros e áreas de mata virgem. “Os drones estão se
mostrando muito úteis a nós, não apenas por este diferencial de acessibilidade,
mas também pela capacidade de armazenamento das imagens e vídeos e por poder
cobrir grandes quantidades de área em pouco tempo, conferindo mais agilidade nas
vistorias, economizando tempo e contribuindo com o aumento de nossa
produtividade”, ressalta.
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