A
primeira-ministra britânica, a conservadora Theresa May, confirmou nesta
segunda-feira (10) a intenção de adiar a votação sobre o acordo do Brexit
(processo de saída do Reino Unido da União Europeia), prevista para esta
trça-feira (11), devido à falta de maioria no Parlamento. May adiantou que vai
conversar com os líderes da União Europeia antes da cúpula desta semana para
tentar esclarecer os termos do mecanismo previsto para evitar uma fronteira na
ilha da Irlanda.
Ao início da quarta jornada de debate
sobre o acordo do Brexit na Câmara dos Comuns, a premiê britânica admitiu que a
possibilidade de esse mecanismo manter o Reino Unido integrado às estruturas
comunitárias durante anos gera uma "onda preocupação" entre os deputados.
May reconheceu que seguir adiante com a votação marcada para a noite de
terça-feira significaria que o acordo, para o qual os 27 parceiros europeus
restantes já deram sinal verde, "seria rejeitado por uma margem
significativa".
Dezenas de parlamentares conservadores ameaçaram se rebelar e votar contra o pacto, assim como o norte-irlandês Partido Democrático Unionista (DUP), que apoiou May até agora. A primeira-ministra afirmou que há "um amplo apoio a muitos dos aspectos do acordo", o que levantou risos e vaias entre os parlamentares. "Ainda acredito que é possível conseguir uma maioria nesta Câmara que o apoie [o acordo], se eu conseguir garantias adicionais na questão do mecanismo de backstop."
Dezenas de parlamentares conservadores ameaçaram se rebelar e votar contra o pacto, assim como o norte-irlandês Partido Democrático Unionista (DUP), que apoiou May até agora. A primeira-ministra afirmou que há "um amplo apoio a muitos dos aspectos do acordo", o que levantou risos e vaias entre os parlamentares. "Ainda acredito que é possível conseguir uma maioria nesta Câmara que o apoie [o acordo], se eu conseguir garantias adicionais na questão do mecanismo de backstop."
Além disso, May indicou que seu governo
avalia fórmulas para "dar mais poder" à Câmara dos Comuns no processo
de saída da União Europeia. A premiê quer garantir que o mecanismo para a
Irlanda do Norte – que, se entrar em vigor, deixará o Reino Unido vinculado ao
bloco europeu até que se chegue a um novo acordo comercial – tem
"legitimidade democrática" e não pode ser mantido "de forma
indefinida".
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