O mês de novembro trouxe uma boa
notícia para os exportadores de calçados e todos os envolvidos na produção
setorial brasileira. No mês passado, conforme dados elaborados pela Associação
Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), foram embarcados 10,54
milhões de pares que geraram US$ 84,78 milhões, altas de 6,6% em volume e de
1,6% em receita no comparativo com igual mês de 2017.
O dado interrompeu uma queda que
vinha desde maio, mas não foi suficiente para recuperar o tombo no acumulado
nos 11 meses do ano, que registrou quedas de 8,6% em pares e de 9,8% em receita
no comparativo com mesmo ínterim do ano passado, somando 100,38 milhões de
pares enviados ao exterior com um retorno financeiro de US$ 878,5 milhões –
neste mesmo período de 2017, os números apontavam 109,86 milhões de pares e US$
973,58 milhões.
O presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein, destaca que, entre os principais destinos, os países sul-americanos, com exceção da Argentina, foram fundamentais para o índice positivo de novembro. No mês passado, os hermanos, que representam o segundo mercado internacional para o calçado brasileiro, compraram 586,88 mil pares pelos quais foram pagos US$ 8 milhões, quedas de 17,2% em volume e de 20,3% em receita no comparativo com o mesmo mês de 2017.
O presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein, destaca que, entre os principais destinos, os países sul-americanos, com exceção da Argentina, foram fundamentais para o índice positivo de novembro. No mês passado, os hermanos, que representam o segundo mercado internacional para o calçado brasileiro, compraram 586,88 mil pares pelos quais foram pagos US$ 8 milhões, quedas de 17,2% em volume e de 20,3% em receita no comparativo com o mesmo mês de 2017.
“A Argentina passa por uma crise
interna, com desvalorização brusca de sua moeda frente o dólar, o que deixa as
importações mais caras para o consumidor. Além disso, existe uma determinação
do FMI para que o país preserve suas reservas internacionais, o que deve seguir
diminuindo nossas vendas para lá nos próximos meses”, projeta Klein.
Principal destino do calçado brasileiro, os Estados Unidos reduziram o valor médio do par comprado, aumentando o volume de produtos importados no mês passado. Em novembro, os norte-americanos compraram 1,27 milhão de pares por US$ 15 milhões, incremento de 2,8% em pares e queda de 7,8% em receita na relação com o mesmo mês do ano passado.
No acumulado dos 11 meses, os Estados Unidos seguiram respondendo como o principal mercado internacional do calçado verde-amarelo. Para lá, foram embarcados 8,6 milhões de pares que geraram US$ 141,73 milhões, quedas de 13% em volume e de 16,7% em receita no comparativo com o mesmo ínterim de 2017.
Principal destino do calçado brasileiro, os Estados Unidos reduziram o valor médio do par comprado, aumentando o volume de produtos importados no mês passado. Em novembro, os norte-americanos compraram 1,27 milhão de pares por US$ 15 milhões, incremento de 2,8% em pares e queda de 7,8% em receita na relação com o mesmo mês do ano passado.
No acumulado dos 11 meses, os Estados Unidos seguiram respondendo como o principal mercado internacional do calçado verde-amarelo. Para lá, foram embarcados 8,6 milhões de pares que geraram US$ 141,73 milhões, quedas de 13% em volume e de 16,7% em receita no comparativo com o mesmo ínterim de 2017.
O segundo no ranking seguiu sendo a
Argentina, para onde foram enviados 11,38 milhões de pares por US$ 134,13
milhões, incremento de 5% em volume e queda de 3,4% em dólares no comparativo
com período correspondente do ano passado. O terceiro destino foi a França, que
importou 6,4 milhões de pares por US$ 50,46 milhões, incrementos tanto em
volume (23,3%) como em receita (2,3%) na relação com o mesmo ínterim de 2017.
O principal exportador brasileiro nos 11 meses de 2018 foi o Rio Grande do Sul, de onde foram embarcados 24,8 milhões de pares que geraram US$ 389,4 milhões, quedas tanto em volume (-2,3%) como em receita (-4,3%) em relação ao mesmo ínterim de 2017. A segunda origem foi o Ceará. No período, os calçadistas cearenses exportaram 35,55 milhões de pares por US$ 215 milhões, quedas tanto em pares (-13,2%) como em valores (-12,4%) no comparativo com período correspondente do ano passado. O terceiro exportador foi São Paulo, de onde partiram 6,5 milhões de pares que geraram US$ 96,5 milhões, quedas de 6% e de 9,2%, respectivamente, em comparação com os 11 meses de 2017.
O principal exportador brasileiro nos 11 meses de 2018 foi o Rio Grande do Sul, de onde foram embarcados 24,8 milhões de pares que geraram US$ 389,4 milhões, quedas tanto em volume (-2,3%) como em receita (-4,3%) em relação ao mesmo ínterim de 2017. A segunda origem foi o Ceará. No período, os calçadistas cearenses exportaram 35,55 milhões de pares por US$ 215 milhões, quedas tanto em pares (-13,2%) como em valores (-12,4%) no comparativo com período correspondente do ano passado. O terceiro exportador foi São Paulo, de onde partiram 6,5 milhões de pares que geraram US$ 96,5 milhões, quedas de 6% e de 9,2%, respectivamente, em comparação com os 11 meses de 2017.
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