Segundo o Sindiestiva, somente na
quarta-feira (1º) a paralisação será em todo o porto, por seis horas. A decisão
é consequência da indignação pela não manifestação do Sindicato dos Operadores
Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp) com uma contraproposta às
reivindicações da categoria para a data-base de março.
Entre elas, está o pagamento de R$ 1
mil por estivador no período trabalhado. A greve foi a saída encontrada para
que haja negociação do valor ainda este ano, não estendendo o impasse para
2019.
A decisão da assembleia é resultado
de encontro ocorrido em 19 de julho, entre a direção da categoria e a Câmara de
Contêineres do Sopesp. A negociação tratou das pautas de reuniões anteriores,
com reivindicações dos estivadores avulsos e vinculados.
Houve a apresentação de uma proposta
por parte do sindicato, mas, na época, o negociador da câmara patronal, Sérgio
Aquino, achou curto o prazo de uma semana para consultar as diretorias dos
terminais.
O Sopesp informou que tem mantido
negocições com o Sindiestiva e que protocolou correspondência ao órgão pedindo
posicionamentos sobre a proposta encaminhada pelo sindicato. Além disso, o
órgão diz estranhar o movimento grevista, e que adotará medidas cabíveis caso a
paralisação aconteça, a fim de garantir a continuidade das operações em defesa
do Porto de Santos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário