quarta-feira, 18 de maio de 2016

Serra promete ampliar intercâmbio comercial com os Estados Unidos, Europa, Japão e Argentina

         O ex-senador José Serra tomou posse nesta quarta-feira (18) como ministro das Relações Exteriores. Em seu discurso durante a cerimônia de posse, o novo titular do Itamaraty apresentou as diretrizes que vão nortear a nova política externa do país. 
         Serra destacou que, a partir de agora, a diplomacia brasileira voltará a refletir os legítimos valores da sociedade brasileira e os interesses da economia, a serviço de todos. 
         "A nossa política externa será regida pelos valores do Estado e da Nação, não do governo e jamais de um partido", assegurou.
         O novo ministro garantiu ainda que o Brasil estará atento à defesa da democracia e dos direitos humanos em qualquer país ou regime político, e defenderá soluções pacíficas e negociadas para os conflitos internacionais.
         Serra destacou que os esforços serão concentrados em novas negociações para garantir o fortalecimento do País nos cenários interno e externo. 
         "Precisamos e vamos vencer esse atraso e recuperar as oportunidades perdidas. Por isso mesmo, daremos início a um acelerado processo de negociações comercias para abrir mercado para as nossas exportações e criar emprego para nossos trabalhadores", afirmou.
         O ministério buscará ampliar o intercâmbio com parceiros tradicionais, como Europa, Estados Unidos e Japão, além de fortalecer e intensificar os acordos com os países da África. 
         O ministro vai buscar ainda estreitar as relações do país com a Argentina para fortalecer o Mercosul, além de reforçar as negociações com os países da  Aliança do Pacífico.
         "Junto com os demais parceiros, precisamos renovar o Mercosul para corrigir o que precisa ser corrigido com o objetivo de fortalecê-lo, antes de mais nada como zona de livre-comércio", afirmou. 
        Antes de deixar o cargo, o ex-ministro e diplomata de carreira Mauro Vieira destacou o trabalho que foi realizado desde o início da sua gestão à frente do Ministério, em janeiro de 2015. Ele reconheceu o cenário difícil pelo qual o país passa, mas demonstrou ter segurança de que o novo chefe da pasta conseguirá lidar com a situação. 
         "O momento requer ações prontas e eficazes. Tenho certeza que vossa excelência é sensível e tenho plena confiança em sua capacidade em fazer frente à essa escassez de recursos. Estou também convencido de que esse ministério seguirá adiante e fortalecido", afirmou.

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