terça-feira, 24 de maio de 2016

Mais de 70 empresas já aderiram ao Projeto de Extensão Industrial Exportadora da Investe SP

         Mais de 70 empresas já aderiram ao Núcleo do Estado de São Paulo do Projeto de Extensão Industrial Exportadora (PEIEX), que será lançado pela Investe São Paulo e pela Apex-Brasil no dia 7 de junho, às 10 horas, no Palácio dos Bandeirantes. São empresários dos mais diversos setores que querem passar a exportar e assim gerar mais empregos no Estado de São Paulo. A Investe SP é a agência de atração de investimentos e competitividade a serviço da Secretaria de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do governo paulista.
          O Núcleo PEIEX de São Paulo é uma parceria entre a Investe SP, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e o Curso de Mestrado e Doutorado em Gestão Internacional da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). O objetivo é estimular a competitividade e promover a cultura exportadora, principalmente nas pequenas e médias empresas, qualificando e expandindo os mercados para as indústrias iniciantes ou já atuantes em comércio exterior.
         O PEIEX é um programa da Apex-Brasil que já atendeu a 16,2 mil empresas brasileiras em 14 estados. Por meio de uma metodologia desenvolvida pela Apex-Brasil e testada com sucesso, as empresas atendidas no PEIEX são diagnosticadas e orientadas para o comércio exterior.
          A economista Neusa Nunes, professora dos cursos de graduação e pós-graduação da ESPM, acredita em bons resultados a partir da inserção dos especialistas nas empresas paulistas: “Pela minha experiência de mercado, como, por exemplo, no processo de internacionalização da Natura, vejo que será feito o melhor para as empresas que querem ganhar mercado no exterior”.
         Para Silvana Gomes, coordenadora do programa na Investe SP, o Núcleo de São Paulo é completo: “Temos parceiros em todas as áreas que vão suprir as necessidades dos futuros exportadores, como o Sebrae, os Correios e a Desenvolve São Paulo, ou seja, vejo um leque de serviços até então inédito no PEIEX. E isso é muito bom para alcançarmos o resultado final”.     
         “Precisamos estar atentos ao potencial dos mercados externos, sobretudo dos nossos vizinhos. Os países da América Latina, por exemplo, vêm apresentando, de forma geral, altas taxas de crescimento econômico e melhora no padrão de consumo da população. Com o PEIEX, as empresas paulistas estarão mais bem preparadas para aproveitar essas oportunidades”, observou Juan Quirós, presidente da Investe SP, que participou da reunião.
          Até abril de 2018, o núcleo tem a meta de atender 260 empresas da capital paulista e região. Todo o atendimento é feito sem custos às empresas. Como contrapartida, o empresário deve estar disponível para verificação de procedimentos e controles existentes em todas as áreas da companhia e para entrevistas com a equipe técnica da Investe SP. Além disso, é importante motivar o quadro de colaboradores e participar dos encontros de capacitação para melhoria de gestão de processos e produtos.
         No Estado de São Paulo, os demais núcleos do PEIEX são liderados pela Fundação Vanzolini e a Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC. O núcleo liderado pela Investe SP integra o SP Export, Programa Paulista de Apoio às Exportações – uma iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e Inovação (SDECTI) coordenada pela agência paulista, em parceria com a Apex-Brasil.
         O vice-governador e secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Márcio França, destacou a relevância da exportação no fortalecimento da economia: “O governador Geraldo Alckmin tem frequentemente apontado que o comércio exterior é um dos principais caminhos para o Brasil superar as atuais dificuldades econômicas, já que gera empregos e divisas, melhora a balança comercial e eleva o investimento em produção e desenvolvimento tecnológico. É importante lembrar que o Brasil representa apenas 3% do mercado global; portanto, as empresas brasileiras têm 97% de espaço no comércio externo a explorar”, afirmou.

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