sábado, 14 de maio de 2016

Carga geral é destaque nos primeiros quatro meses do ano no porto de Rio Grande, com expansão de 3,8%

         A carga geral foi o grande destaque no início do ano na movimentação do complexo portuário do Porto do Rio Grande. O setor de estatística concluiu os dados de abril e a comparação do primeiro quadrimestre de 2016 com igual período do ano passado, que mostrou uma elevação de 3,8%. De todos os itens abordados na carga geral, a celulose apareceu como o principal produto, com quase um milhão de toneladas movimentadas. Nos quatro meses, o Porto acumulou 10.827.724 toneladas.
         Abril apresentou uma redução, quando comparado isoladamente ao ano passado. “O mês, em 2015, foi um marco histórico, com um incrível volume movimentado de soja e trigo. A diminuição já era prevista, mas, ainda assim, vimos o crescimento total superar o quadrimestre do último ano”, comemorou o diretor-superintendente Janir Branco. Apenas em abril, foram movimentados no complexo, 3.699.126 toneladas.
        Analisados os dados de janeiro a abril, a carga geral representou 3.347.986 toneladas, o granel sólido  6.083.755 e o Granel Líquido 1.395.983 toneladas. Embora, numericamente, menor que o granel sólido, a carga geral teve um expressivo aumento de 42,8%, enquanto o granel líquido subiu 7,7% e o sólido teve queda de 10,4%.
        “Analisamos os números com muita cautela, pois sabemos das dificuldades econômicas que vive o Brasil e o exterior. Dependemos da economia externa e a crise asiática também preocupa os setores produtivos”, avaliou o superintendente.
        O ano atípico garantiu até agora ao segmento de carga geral, grande destaque na movimentação do complexo rio-grandino. A celulose já movimentou mais de 910 mil toneladas. O arroz ficou em segundo, com mais de 280 mil toneladas. O fumo e o frango, juntos, somaram  170 mil toneladas. As cargas gerais podem ser em contêineres ou não. Somente no segmento de contêiner, houve um crescimento, no quadrimestre, de 2,2%, alcançando mais de 222 mil teus.
       “Projetos importantes para o Estado, como o da Celulose Riograndense, auxiliam na elevação dos números portuários. A produção influencia desde os postos de trabalho na fábrica, na logística e no contexto portuário, gerando receita e empregos de Guaíba a Rio Grande. A elevação da carga geral mostra a dinamização da economia gaúcha, mas estamos atentos às ocorrências do cenário de grãos in natura, acompanhando o segmento produtor e as empresas, para entender os motivos da queda”, destacou Branco.
       Nos quatro primeiros meses do ano, passaram pelo porto 964 embarcações, movimentando diversos tipos de cargas (exportação, importação, cabotagem e navegação interior). Na exportação, os países que tiveram maior relacionamento com o Porto do Rio Grande foram a China, Irã, Coreia do Sul, Estados Unidos e Vietnã. Na importação, destacaram-se  a Argélia, Argentina, Arábia Saudita, Marrocos e Estados Unidos.

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