domingo, 22 de maio de 2016

Estudantes da Unisanta pesquisam tecnologias para implantar automação no complexo portuário santista

         Um grupo de estudantes da Universidade Santa Cecília (Unisanta) tem um desafio pela frente: levantar quais tecnologias baseadas em robótica devem ser implantadas no Porto de Santos e como essa automação poderá interferir na rotina de empresas e trabalhadores do setor.
         O estudo está sendo desenvolvido por 12 universitários do 3º semestre de Administração, que têm o apoio de alunos do MBA de Logística Portuária. Eles vão se debruçar sobre o impacto das novas tecnologias portuárias de automação e robotização nos terminais de contêineres.

         Os estudantes vão a campo para descobrir o que já é realizado no mercado e qual o investimento que o setor pretende fazer nos próximos anos, além de entender como os terminais lidam com essa tecnologia.
“O principal porto do Brasil (Santos) tem que estar preparado para 2030. Estamos correndo atrás do passivo, resolvendo problemas da década de 90, como a dragagem. A tecnologia tem que ser pensada”, avalia o professor Helio Hallite, que coordena os trabalhos.
         Na análise do educador, especialista no setor portuário, a região conta com terminais modernos em uma área não desenvolvida. “É quase como se tivéssemos uma joalheria construída dentro de um presídio. Temos empresas top envolta de lixo”, afirmou, referindo-se principalmente à infraestrutura de acessos ao complexo marítimo santista.
         Na primeira etapa da pesquisa, os estudantes vão fazer um levantamento de como estão os terminais portuários no Brasil em termos de automação. O passo seguinte é verificar como as empresas que atuam em Santos estão em relação à inovação e quais os investimentos que podem ocorrer nesta área nos próximos anos.
         Os sindicatos e as entidades de classe também serão procurados. Os universitários vão apurar como eles encaram o processo de automação das operações portuárias e seus planos para 2030.Trabalhadores portuários e gestores também vão ser questionados.


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