O superintendente do Porto de Itajaí, Antônio Ayres dos Santos, não se incomodou com o clima político de Brasília na ultima quarta-feira e foi à capital, mais uma vez, tentar agilizar na Secretaria Especial de Portos (SEP) os pagamentos da obra de reforço e realinhamento dos berços 3 e 4. Ele explicou que com os recursos chegando a conta-gotas a empreitada, que já deveria ter sido concluída, segue a passos lentos.
O último repasse do governo federal deveria ter sido feito em abril do ano passado, mas até agora não ocorreu.
Na verdade, algumas lideranças do município nunca viram com bons olhos o modo como funcionava a SEP. As criticias eram respaldadas pelas dificuldades e demoras para terem atendidas as demandas do setor no Norte de Santa Catarina. Desta forma, não viram como ruim o fato da secretaria passar a integrar o Ministério dos Transportes.
O presidente do Sindasc (Sindicato das Agências de Navegação Marítima e Comissárias de Despacho de Santa Catarina), Eclésio da Silva, ressaltou que "os trâmites eram mais rápidos quando o Ministério dos Transportes respondia pelas demandas dos portos, antes da criação da SEP".
Mas ele defendeu que a transição deve ser bem feita. "É preciso evitar problemas como os que estão sendo enfrentados pela pesca, "setor também importante da economia da região de Itajaí) depois do desmande do ministério (pasta especial) daquele segmento,"advertiu.
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