terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Presidente do IBP sai de encontro com Dilma sem novidades para salvar a indústria naval

        O presidente do IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Combustíveis), Jorge Camargo, saiu de uma longa conversa com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, sem nenhuma novidade em relação a crise na indústria naval do país. "A presidente está ciente da necessidade de socorrer a indústria", revelou, adiantando que uma possível solução poderá ser tomada na próxima semana.
         Segundo Camargo, considerado por analistas como um defensor da participação de empresas internacionais no setor, o país ainda é "competitivo e atraente". Uma das alternativas que ele discutiu com a presidente da República foi a possibilidade de abertura à concessão das áreas candidatas à unitização - contíguas a blocos já identificados do pré-sal, mas ainda não formalmente inscritos no polígono, portanto submetidos à exclusividade da Petrobras.
         "É um bom sinal de flexibilização do Planalto, diante da constatação de que a estatal não pode tudo. É da consistência dessas medidas que vai depender o futuro dos polos navais", defendeu Camargo. Caso outras empresas venham a investir no setor, podem dar fôlego aos fornecedores de equipamentos e serviços que hoje enfrentam os problemas decorrentes da combinação dos efeitos da Operação Lava-jato (que investiga um esquema de corrupção nos contratos com a Petrobras) a queda no preço internacional do petróleo.
       

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