sexta-feira, 17 de junho de 2016

Navio-plataforma FPSO Cidade de Caraguatatuba começa a operar em agosto no pré-sal do Campo de Lapa

         O navio-plataforma FPSO (Floating Production Storage Offloading Unit, na sigla em inglês) Cidade de Caraguatatuba já está no Campo de Lapa, no pré-sal da Bacia de Santos. Segundo a Petrobras, em agosto começará a operação do sistema de produção conectado ao navio, que é uma unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo.
         A embarcação tem capacidade para separar o óleo do gás e da água durante o processo de produção, armazená-lo nos tanques de carga e depois fazer a transferência para navios-petroleiros, que farão o transporte do petróleo até o litoral. Ela atuará no Campo de Lapa, localizado a 270 quilômetros da costa do estado de São Paulo, a uma profundidade média de 2.140 metros.
          A Petrobras, com 45% de participação, é a principal acionista no consórcio da concessão do campo, no bloco BM-S-9. Além da estatal, integram o consórcio a BGE&P Brasil, companhia subsidiária da holandesa Royal Dutch Shell plc, (30%) e da Repsol Sinopec Brasil (25%), subsidiária da Repsol da Espanha.
         A companhia informou que o casco da FPSO Cidade de Caraguatatuba foi construído no estaleiro MES (Mitsui Engineering & Shipbuilding), em Chiba, no Japão; a integração dos módulos na Ásia ocorreu no estaleiro Keppel, em Cingapura; e a integração da unidade foi concluída no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis, na costa verde do Rio de Janeiro.
         A FPSO Cidade de Caraguatatuba tem capacidade de fazer o processamento de 100 mil barris/dia de petróleo, o tratamento e compressão de 5 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia) de gás, o tratamento de 120 mil barris/dia de água de injeção e o armazenamento de 1,6 milhão de barris de óleo.

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