sexta-feira, 17 de junho de 2016

APM Terminals recebe os dois novos guindastes STS que vão operar no Porto de Pecém

          Os dois guindastes do tipo STS (Ship to Shore) comprados pela APM Terminals no Porto de Pecém desembarcaram nesta semana. A companhia investiu R$ 100 milhões nos equipamentos, incluindo empilhadeiras e terminal tractors. O Governo do Estado do Ceará, que gerencia o Complexo Portuário de Pecém por meio da estatal Cearaportos, investiu outros R$ 600 milhões em obras de ampliação de cais.
         Adquiridos para a movimentação de contêineres no terminal, os equipamentos – que estão entre os maiores do Brasil – possuem aproximadamente 87 metros de altura e 1.600 toneladas. Os guindastes, que operam simultaneamente dois contêineres de 20 pés e um de 40 pés, têm capacidade de 65 toneladas para contêineres e 100 toneladas para operar cargas especiais. Além disso, eles têm 68 metros de lança, podendo alcançar até a 22ª fileira de containers das embarcações.
         O diretor superintendente da APM Terminals no Brasil, Ricardo Arten, disse que a ação torna o porto nordestino um dos únicos do país capazes de operar navios de última geração (Ultra-Large Containerships), com 400 metros de comprimento, 56 metros de largura, 15,2 metros de calado e podendo carregar até 18 mil teus.
          “Pecém é o porto mais próximo de mercados consumidores como os Estados Unidos, a Europa e o Norte da África. Sua localização também é estratégica para todas as rotas provenientes da Ásia, o que o torna também  uma excelente opção para distribuição de mercadorias por meio da cabotagem”, explicou.
          “Além de elevarem o escoamento da produção de frutas e mercadorias brasileiras, os novos guindastes também oferecem uma operação mais eficiente aos armadores, que passam a considerar Pecém uma alternativa de ganho de escala para a importação, já que o porto opera sem restrições de navegabilidade, podendo receber as maiores embarcações do mundo”, acrescentou.
         Destacando essa condição como uma aliada à profundidade natural de 18 metros e à disponibilidade de equipamentos para a operação de grandes navios de containers. “O principal diferencial de Pecém em relação à atual infraestrutura portuária disponível no Brasil”, ressaltou Arten.
         Segundo Danilo Serpa, presidente da Cearáportos, os STS vão contribuir para o aumento da movimentação do complexo que em breve começará a operar um fluxo de saída e entrada de mercadorias mais eficiente.
          “Além de elevarem o escoamento da produção de frutas e mercadorias brasileiras, os novos guindastes também oferecem uma operação mais eficiente aos armadores, que passam a considerar Pecém uma alternativa de ganho de escala para a importação, já que o porto opera sem restrições de navegabilidade, podendo receber as maiores embarcações do mundo”, disse.
         Arten lembrou ainda que a expectativa é que, com a expansão do Canal do Panamá, esses grandes navios sejam cada vez mais comuns em serviços que atendem a América Latina.
         Como reflexo dos novos equipamentos em operação, a APM Terminals Pecém espera incrementar os volumes em 20% neste ano, superando os 180,000 Teus movimentados em 2015. Para isso, o executivo destaca o trabalho na atração de novas linhas e no desempenho dos guindastes para assegurar que os índices de produtividade alcancem patamares de excelência global.
          “A eficiência de um terminal é um fator decisivo para os armadores definirem em qual porto irão operar. Por isso, selecionamos criteriosamente 34 operadores para participarem de 130 horas de treinamento nos guindastes. O objetivo é que a média de produtividade por equipamento seja de 26 MPH (movimentos por hora) em 2016 e exceda os 35 MPH no próximo ano”, concluiu Arten.

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