quinta-feira, 23 de junho de 2016

Importações de produtos químicos alcançam US$ 2,8 bilhões em maio, queda de 11% em relação ao ano passado

         As importações brasileiras de produtos químicos somaram US$ 2,8 bilhões em maio, um queda de 11% ante o registrado em maio do ano passado. Na comparação com o mês anterior, a cifra cresceu 16,2%. Os dados foram fornecidos pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). No acumulado do ano até maio, as compras do exterior alcançaram US$ 13 bilhões, 13,8% menos do que no mesmo período de 2015.
         Em volume, foram importadas 13,8 milhões de toneladas nos primeiros cinco meses de 2016, com aumento de 9,8% em relação a igual intervalo do no passao, em grande parte em razão do forte ritmo de importações de intermediários para fertilizantes, cujas compras externas superam 7,6 milhões de toneladas no acumulado do ano.
         As exportações brasileiras de produtos químicos, por sua vez, somaram US$ 1 bilhão em maio, com elevação de 9,7% em relação a abril. Em relação a maio de 2015, a cifra se manteve praticamente estável.
No acumulado do ano até maio, as exportações somam US$ 4,8 bilhões, valor 6,1% inferior ao registrado em igual período do ano passado.
         Com isso, o déficit acumulado da balança comercial de produtos químicos atingiu US$ 8,2 bilhões, entre janeiro e maio deste ano. Nos últimos 12 meses, de junho de 2015 a maio de 2016, o déficit em produtos químicos foi US$ 23,6 bilhões, confirmando a expectativa de redução desse indicador em relação ao déficit registrado em 2015, de US$ 25,4 bilhões.
         As exportações de produtos químicos movimentaram 6,8 milhões de toneladas de janeiro a maio de 2016, com crescimento de 11,3% em relação ao acumulado de janeiro a maio de 2015. A instituição manifestou acreditar que permanece razoavelmente incerto o cenário da balança comercial em produtos químicos para os próximos meses.
          "A valorização do canal externo será decisiva para que o setor privado consiga aliviar as pressões do delicado momento econômico atual e possa se programar de maneira estruturada para voltar a investir de maneira sustentável", comentou Denise Naranjo, diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim.

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