Suape mantém expansão nas operações de cargas mesmo com a crise econômica

         O Complexo Portuário de Suape, mesmo com a crise econômica, manteve o ritmo de aumentos constantes na movimentação de cargas. Nos acumulado dos nove primeiros meses do ano, a expansão foi de 33,9%, em comparação ao mesmo período do ano passado. O resultado foi puxado pela movimentação de granéis líquidos, resultado da produção da Refinaria Abreu e Lima.
         O acumulado deste ano já superou em 17% toda a movimentação registrada em 2014, quando passaram pelo porto 9,2 milhões de toneladas dessas mercadorias.Os produtos com maiores volumes foram óleo diesel (2,67 milhões de t), óleo bruto de petróleo (2,13 milhões de toneladas), óleo combustível (1,8 milhões de t), GLP (1,54 milhões de t) e querosene de aviação (899,3 mil t).
         No caso dos contêineres, o porto pernambucano manteve a dianteira na movimentação entre os terminais públicos do Norte/Nordeste com 300,4 mil teus. Essa marca foi 42,7% maior que o segundo colocado nas regiões, que é o Porto de Salvador, com 210,5 mil teus.
         “Os sucessivos recordes de movimentação confirmam a vocação de Suape como porto concentrador e distribuidor de cargas (hub port) para os portos brasileiros. Apesar do cenário econômico desafiador do Brasil, Suape apresenta um crescimento consistente e nossa expectativa é encerrar o ano com um aumento de cerca de 30%”, comentou Thiago Norões, secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape.
         Em 2014, Suape fechou o ano com 15,2 milhões de toneladas de cargas movimentadas. Foram registradas 14,8 milhões de toneladas de cargas no acumulado de 2015, ante 11,1 milhões de toneladas de janeiro a setembro do ano passado. Entre os 17 portos públicos do Norte/Nordeste, Suape conservou a liderança em movimentação, à frente de Itaqui, no Maranhão, que registrou 14,4 milhões de toneladas, e Vila do Conde (PA) com 11,4 milhões.