quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Ex-ministro Palocci nega ter feito indicação para a presidência da Sete Brasil

         O ex-ministro da Casa Civil no primeiro governo de Dilma Rousseff, Antonio Palocci, afirmou nesta quarta-feira por meio de nota que não fez indicação para a presidência da Sete Brasil. Em delação premiada, o lobista Fernando Soares, o Baiano, disse que João Carlos Ferraz, processado por corrupção na Lava-Jato, chegou à presidência da Sete Brasil por indicação de Palocci, então ministro de Dilma, em 2011. A informação foi publicada no jornal Valor Econômico na edição desta quarta-feira.
         Segundo o comunicado da assessoria de imprensa de Palocci, o ex-ministro “afirma que não fez qualquer indicação para a presidência da empresa Sete Brasil, papel que cabe aos seus acionistas”. Na nota, Palocci informou ainda que “desconhece o assunto mencionado pela reportagem e que em nenhum momento foi procurado por quem quer que seja para tratar de assuntos relativos a interesses da OGX na Sete Brasil”.
         No termo de delação premiada,  Baiano disse que o suposto vínculo entre Ferraz e Palocci permitiu que o lobista conseguisse contato com o executivo, em 2012, em busca de um contrato de construção de sondas para a OSX, companhia criada por Eike batista para construir sondas para sua petroleira, a OGX.
Para chegar a Ferraz, baiano relatou ter procurado José Carlos Bumlai. Conhecido pela proximidade com o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.
       No depoimento à força-tarefa da Operação Lava-Jato, Fernando Baiano relatou que, após confirmar a indicação de Ferraz por Palocci, Bumlai disse ao delator “que tinha como trabalhar o assunto”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário