sábado, 19 de março de 2016

Governo e PT reagem às manifestações pelo impeachment de Dilma e a nomeação de Lula para a Casa Civil

         Quem imaginava que o Governo fosse  suportar sem reagir às manifestações de milhões de pessoas em todo o Brasil pedindo o impeachment de Dilma, a prisão de Lula e apoiando as investigações da Operação Lava-jato e o juiz Sérgio Moro, viu milhares de militantes, principalmente petistas, saírem às ruas para defender a presidente da República e seu antecessor. Essas movimentações já eram previstas por analistas que entendiam que o silêncio seria a morte antecipada da gestão liderada pelo PT no Palácio do Planalto.
         Dezessete estados realizaram atos a favor do governo Dilma, Lula e o Partido dos Trabalhadores. As manifestações ocorreram em Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Rondônia, Pará, Pernambuco, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Sergipe, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.
        Em Porto Alegre, uma manifestação juntou uma multidão no Centro da capital, na Esquina Democrática, tradicional ponto de manifestações, seguida de uma caminhada pelas ruas da região. Em São Paulo, milhares de pessoas realizaram ato em favor da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente e ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Inácio Lula da Silva, na Avenida Paulista.
        A manifestação, na Avenida Paulista, contou com a participação de movimentos sociais e sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o Sindicato dos Bancários de São Paulo, e partidos de esquerda, como o próprio PT, o PCdoB e o PCO. Os organizadores estimam 200 mil participantes. Estrela maior dos protestos, Lula discursou negando ter cometido qualquer irregularidade e afirmando que está sendo perseguido politicamente.
      Manifestantes também se reuniram na Praça XV, no Centro do Rio de Janeiro, em favor do governo Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. Eles gritavam "não vai ter golpe", "Lula, Lula" e bradavam contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
      Na Paraíba, manifestantes em defesa do governo Dilma ocuparam a Avenida Getúlio Vargas, em João Pessoa, e o trânsito ficou interditado no sentido Praia. Na capital pernambucana, Recife, manifestantes se reuniram na Praça do Derby, na região central, de onde o grupo saiu em caminhada.
      Na Bahia, manifestantes se concentraram na Praça do Campo Grande, centro de Salvador, para uma caminhada em direção à Praça Castro Alves. Os participantes gritavam o lema "Todos em defesa da Democracia e contra o golpe". Segundo os organizadores, foi uma mobilização de apoio ao governo Dilma Rousseff, contra o impeachment.
         Em Altamira, sudoeste do Pará, ato em defesa do governo de Dilma percorreu ruas centrais da cidade. Segundo os organizadores, cerca de 200 pessoas participaram da manifestação. A Polícia Militar não divulgou o número de participantes. Pessoas vestidas de vermelho levantaram cartazes em defesa da democracia e contra o golpe. Eles levantaram bandeiras a favor da presidente e do PT.
        Manifestantes fizeram ato em Belo Horizonte (MG) em defesa do governo da presidente Dilma, da nomeação para a casa civil do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da democracia. O ato também foi contra o impeachment da presidente. Às 16h, o ato se concentraou na Praça Afonso Arinos.
       Manifestantes protestaram a favor do governo Dilma na Praça Universitária, em Goiânia. Uma faixa com a frase 'Não vai ter golpe' foi estendida no portão da faculdade de direito da Universidade Federal de Goiás, onde houve um fórum sobre o tema. Organizadores e Polícia Militar não divulgaram o número de participantes.
       A presidente da Frente Popular Nacional no Piauí, Neide Carvalho, estimou que 5 mil pessoas compareceram ao ato de apoio ao governo do PT. "Estamos aqui para dar uma força ao governo e ao mesmo tempo fortalecer a imagem do ex-presidente Lula. Esse movimento serve para mostrar que o povo piauiense tem uma história de amor com o Lula", justificou.
      Manifestantes se concentraram na Praça da Bandeira, Centro de Fortaleza, para protesto em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do Governo Federal. O protesto seguiu até a Praça do Ferreira.
Segundo a organização do ato em apoio ao governo federal e ao ex-presidente Lula em Teresina, estiveram presentes manifestantes de pelo menos 30 cidades do interior do Piauí.
      Manifestantes da Frente Brasil Popular, que representa diversos sindicatos e movimentos sociais, também se reuniram na Praça General Valadão, em Aracaju, Sergipe, de onde saíram em caminhada por alguns bairros da cidade para protestar pela luta do direito dos trabalhadores, defesa da democracia e contra o golpe, que segundo eles está sendo instalado contra a presidente

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