segunda-feira, 28 de março de 2016

Ceva Logistics apresenta novidades para melhorar o desempenho em 2016

         A Ceva Logistics realizou reunião fechada na qual apresentou algumas novidades para 2016. No cargo de vice-presidente executiva e responsável pela região da América do Sul, Nadia Ribeiro, que já trabalhou anteriormente na Ceva por 13 anos e retornou em fevereiro para a companhia, disse que a empresa continua investindo no Brasil, “mesmo com um cenário econômico instável”.
          Segundo ela, receita global de US$ 7 bilhões em 2015 como resultado positivo da nova estratégia da empresa lançada no ano passado. “Das 17 regiões em que estamos divididos, 15 apresentaram o desempenho esperado ou acima das expectativas em 2015, o que mostra que o modelo operacional está funcionando. Vemos também várias oportunidades para melhorar ainda mais o nosso EBITDA em 2016, impulsionado por investimentos contínuos em nossas equipes de vendas em campo”, explicou.
           Mas a executiva ressaltou que o cenário da logística como um todo não é positiva “mas cabe a nós fazer isso mudar”. E afirma que vê nesse ano oportunidades para melhorar ainda mais. Um dos motivos é o novo Centro de Excelência Logística situado dentro da nova sede da companhia, em São Paulo.
          Conforme explicou o vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Ceva na América do Sul, Fabio Mendunekas, o novo centro é uma forma de o cliente interagir com os serviços oferecidos pela Ceva “in loco”. Com tecnologia de ponta e sistemas operacionais inteligentes, Mendunekas apresentou a visão end-to-end das operações, visão essa que o cliente pode ter acesso em uma área dedicada, experimentando com exclusividade, as ferramentas e metodologias que a empresa aplica para aperfeiçoar as cadeias de suprimentos e criar vantagem competitiva. “Vamos utilizá-lo também para desenvolvimento de novos talentos profissionais, além de oferecer as melhores tecnologias e soluções para a cadeia de suprimentos”, afirmou.
          A crise trouxe ainda para a Ceva oportunidade ou a necessidade de adequação em outros setores. Com foco sempre direcionado para o setor automotivo – que hoje representa 40% da companhia – Nadia Ribeiro apontou que outros segmentos deverão aumentar sua participação na composição da receita da economia esse ano. “O crescimento ficará em torno de 10% e 15% na América do Sul, sendo que o Brasil responde por 70%”. A mira, seriam nos setores como o de energia, incluindo os segmentos solar e eólico, health care (farmácia e cosméticos), além de tecnologia e bens de consumo.
          Mendunekas lembrou ainda que o escopo de serviços da empresa é amplo e completo, e apontou “que mesmo com volumes menores, vamos continuar gerando novos clientes da cadeia automotiva e até mesmo ampliando a oferta dos pacotes de gerenciamento para os que já são clientes”. Além disso, o momento favorável do câmbio começa a atrair mais empresas para as exportações: “As margens ainda são menores, mas os volumes cada vez maiores e o aumento dessa atividade acabam compensando as baixas do mercado interno”, comenta Nadia.
          O vice-presidente destacou ainda ter percebido um maior movimento na atividade, de empresas do setor automotivo, inclusive, que começaram a exportar, algo que não faziam antes. Segundo Nadia, as exportações totais gerenciadas pela empresa devem crescer em torno de 10% a 12% a partir do Brasil. “Para este ano, estamos voltados para ampliar os negócios em exportações de commodities (em contêineres) e também em alguns manufaturados”, acrescentou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário