terça-feira, 22 de março de 2016

Exportações brasileiras para o Irã devem quintuplicar nos próximos anos

          Os Estados Unidos e a União Europeia vêm ajustando desde o final do ano passado medidas subsequentes à suspensão das sanções econômicas e políticas impostas em 2011 ao Irá, seguidas também pelo Brasil. Em 2015, o comércio bilateral com os iranianos atingiu um superávit de US$ 1,67 bilhões para o Brasil, um número que deve quintuplicar nos próximos anos.
          Em parceria com a Câmara de Comércio Brasil-Irã, a Mercator Business Intelligentsia está promovendo promove a primeira Missão Empresarial à nação persa, na qual pelo menos 25 empresários poderão participar, compondo a primeira delegação brasileira a buscar a internacionalização de produtos e marcas em um mercado que abrange mais de 78 milhões de pessoas, e uma paridade de compra maior do que a média sul-americana.
          Produtos ligados ao setor de agricultura (café, soja, milho, frutas, nozes, pistache e açafrão), carnes (bovina, frango e aquicultura), indústria (alimentos processados e tecnologias), franquias de alimentos prontos e centenas de outros itens estarão em negociação e abrem caminho às exportações brasileiras.
          Na importação, o grande potencial se enxerga na compra de pistaches, tâmaras frescas, uvas secas, romã, sucos e extratos de alcaçuz, açafrão (original) e mármore Travertino Persa.
          “As nossas relações com o Irã sempre foram cordiais, frutíferas e datam de há quase um século. Na última década, o comércio é 90% superavitário para os empresários brasileiros. Nossa presença na nação persa é mais que bem-vinda, além da população ser muito simpática ao nosso povo”, analisa Jorge Mortean, especialista em negócios internacionais e nas relações Brasil-Irã.
           A antiga Pérsia é um dos principais parceiros internacionais do Brasil, e acumula quase 100 anos de boas relações comerciais e diplomáticas. Antes das sanções de 2011, o comércio bilateral atingiu a casa dos US$ 2,37 bilhões em negócios.

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