sexta-feira, 25 de março de 2016

Estados Unidos e França apresentam crescimento do PIB acima do que era esperado

         O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos avançou 1,4% na taxa anualizada do quarto trimestre de 2015, informou nesta sexta-feira o Departamento do Comércio. O número divulgado hoje é a leitura final e representa uma revisão para cima ante a estimativa anterior de uma alta de 1,0%. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam que o avanço do PIB no período se mantivesse em 1,0%.
         O resultado mostrou que a desaceleração econômica registrada pelos EUA no quarto trimestre foi menos dura que o antes estimado. No terceiro trimestre do ano passado, a economia cresceu a uma taxa anualizada de 2%. Em todo o ano de 2015, o PIB avançou 2,4% ante o ano anterior, resultado em geral em linha com os ganhos registrados desde que a economia norte-americana superou a sua mais recente recessão.
         A revisão refletiu em grande parte resultados melhores em gastos dos consumidores com serviços, o que sinaliza estabilidade na arena doméstica, diante de ventos contrários no exterior, que afetam empresas, companhias do setor de energia e também os mercados financeiros.
         As revisões mostraram que os gastos dos consumidores avançaram no quarto trimestre a uma taxa de 2,4%, acima da leitura anterior de 2%, com mais gastos em transportes e recreação. Os gastos sólidos dos consumidores são fundamentais para o crescimento futuro, diante das maiores dificuldades das empresas com seus clientes estrangeiros. Em todo o ano passado, os gastos dos consumidores avançaram 3,1% ante 2014, no ritmo mais forte desde 2005.
         O PIB da França também avançou, 1,2%, em 2015, na comparação com o ano anterior, bem acima do crescimento de 0,2% registrado em 2014. Anteriormente, o Insee (Instituto Nacional de Estatística do país) havia calculado o crescimento francês em 1,1%.
        O ministro da Economia da França, Michel Safin, disse esperar que a expansão econômica acelere mais esse ano. Uma das razões é que desde 2014 o presidente François Hollande (foto) optou por um corte nos gastos públicos em vez de alta nos impostos para reduzir o déficit nacional e criou uma isenção fiscal de 40 bilhões de euros para encorajar contratações na França.

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