segunda-feira, 21 de março de 2016

Escoamento de soja do Mato Grosso por Paranaguá reduz custo de frete em 27%

         A alternativa de escoar soja do Mato Grosso pelo estado do Paraná reduziu o preço do frete em 27%. Os números apresentados pelo Informativo Casa Rural, reforçaram a importância do porto de Paranaguá para agricultura sul-mato-grossense, sendo responsável por aproximadamente 45% das vendas negociadas internacionalmente pelo Estado.
          De acordo com os dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), foram enviadas por Paranaguá entre janeiro e fevereiro deste ano 62,3 mil toneladas das 144,4 mil toneladas registradas ao todo, no período analisado. Para o analista econômico do Sistema Famasul, Luiz Gama, além da distância, outros fatores contribuem para que o porto paranaense esteja no topo nos embarques de soja. “Paranaguá já é tradicionalmente o mais usado para exportar commodities agrícolas e as rodovias têm uma melhor estrutura logística”.
           O que beneficiou o fluxo das exportações via Paranaguá na avaliação do gestor do Departamento Técnico do Sistema Famasul, Justino Mendes, foi a construção de portos secos e o agendamento dos embarques do porto de Paranaguá.
         “A melhor estrutura resulta nesta economia. Recentemente, o porto fez um arranjo logístico, onde foram instalados portos secos em Cascavel, Maringá e Londrina. Essa ação diminuiu a fila de espera dos caminhões”. O porto seco é uma estrutura criada para armazenamento e transporte via ferrovia até o terminal portuário.
          Em Ponta Porã, o segundo maior produtor de soja de Mato Grosso do Sul, a diferença no valor do frete foi a maior entre as praças estudadas pela instituição em relação aos dois portos. Para embarcar uma tonelada via Paranaguá, o gasto é de R$ 150, valor 40 reais a menos que o patamar contabilizado no posto paulista.

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